10 julio 2007

Princípio da corrupção sistêmica

Por Rivadávia Rosa

A GÊNESE:

O princípio da corrupção sistêmica instituído pelos profetas do totalitarismo comunista, é assim fundamentado: “Quem luta pelo comunismo tem de poder lutar e não lutar; dizer a verdade e não dizer a verdade; manter a palavra e não cumprir a palavra, etc., etc., etc". Bertolt Brecht a seus camaradas em Die Massnahme; ''O fim pode justificar os meios enquanto houver algo que justifique o fim''. Leon Davidovich Bronstein (Trotsky). “É moral tudo o que serve para destruir a velha sociedade exploradora para unir todos os trabalhadores em torno ao proletariado que está criando uma nova sociedade comunista”, e, complementa lapidarmente - “O melhor é corromper! O melhor é corromper!”. Wladmir Illich Ulianov Lênin (1870-1924), Colected Works (1923), XVI, p. 142-145.

Este princípio reconfigurado sob a nova direção/inspiração do Foro de São Paulo, mantido sob silêncio obsequioso e criminoso da mídia e pelos comandantes dissimulados no nada sei, opera em forma de rede (a) narco terrorista de esquerdas que atacam o que chamam de neoliberalismo, a propriedade privada, a livre iniciativa, o capitalismo, assim como todos os valores da civilização ocidental, incluindo-se a Religião, considerado ópio do povo.

O PRÍNCIPIO CARACTERIZA-SE PELO Modus operandi (aplicação prática do princípio) - em que honrados homens acometidos pela síndrome da psicopatologia esquizofrênica e criminosa - assaltam, roubam, matam, mentem descaradamente, apóiam os ditadores sanguinários esquerdistas, sob a alegação de que realizam sua missão histórica e, quando pegos em flagrante, dissimulam cinicamente, inventam conspirações contra a democracia, seja para fingir que a defendem seja para demonstrar ao mundo os perigos que ela correria sem a proteção deles, muito embora sejam os verdadeiros inimigos da democracia ao promoverem o caos e a anarquia.

A PRAXIS, explicada didaticamente por quem sabe:

FERNANDO GABEIRA

Imagens do pântano

Semana cheia de estímulos: 200 anos de Giuseppe Garibaldi, 40 anos de uma guerra que impulsionou o crescimento do fundamentalismo, conversa em Porto Alegre com Timothy Gordon Ash sobre os rumos do mundo... Tanta coisa, para voltarmos ao grotesco espetáculo no Senado. Renan Calheiros, isolado, decide resistir até o último momento. O único ponto de apoio de Renan é o governo de esquerda. É uma aliança equivocada, pois ninguém pensava em atingir o governo. Ao contrário, todos acreditam que sua saída significa a recuperação do equilíbrio, num nível superior de estabilidade.

Como explicar a disparidade de visões? A esquerda, com CUT, UNE e MST, está fora da luta contra a corrupção. Não podem imaginar os prejuízos estratégicos dessa escolha. Confirmam para os historiadores que a esquerda sempre teve um duplo padrão. Há os direitos humanos nossos e os direitos humanos de nossos inimigos, há os nossos corruptos e os corruptos deles. Certa vez falei que, num país europeu, ele teria renunciado. Injustiça com o Brasil. Renan e seu apego ao cargo representam um retrocesso em nossa própria história. No governo Itamar Franco, quando havia indícios e investigação contra um ministro, ele saía até que o caso fosse concluído.

De um ponto de vista político, Renan Calheiros está morto. Deveria ler o "Livro Tibetano dos Mortos", em que o conselho é de partir rápido, não insistir em ficar entre os vivos, pois essa rapidez favorece a reencarnação.

São grandes os indícios de que tenha perdido a lucidez. E os que esperam uma solução muito fácil para esse caso terão de reavaliar. Não se trata de um político com visão de futuro, mas de alguém se afogando com a vontade de levar o mundo com ele.

Será um pouco mais longo do que desejamos. Liguei do Sul para um senador para saber da situação, ele disse: "A cada fim de semana, compreendemos que é preciso retirá-lo da cadeira". O que acontece nos fins de semana? Eles travam contato com o mundo real, andam pelas ruas, conversam com os eleitores, sentem o pulso em casa, ouvem relatos de filhos estudantes.

Tudo isso mostra que a imagem de Renan se afogando talvez não seja a mais adequada. Um pântano de areia movediça talvez descreva melhor o processo. A cada dia, ele se debate, a cada dia afunda um pouco mais. Enquanto estiver com os ouvidos de fora, as pessoas continuarão gritando. É certamente um dos casos mais patéticos de abismo entre a dimensão do cargo e a de seu ocupante.


Fuente: Folha

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