06 julio 2007

Novilíngua

Por Rivadávia Rosa

“A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram.” Adam Smith


Sob o eufemismo de linguagem politicamente correta – instalou-se no País o duplo discurso – propositalmente contraditório, simbolizado na linguagem orwelliana ou novilíngua (George Orwell, 1984).

ASSIM é a patologia lingüística (perversão da linguagem pelo socialismo) reconfigurada pelo duplo discurso propositalmente contraditório, indicativo do stalinismo, instrumentalizada pela linguagem orwelliana – que é uma forma de perversão/corrupção da linguagem e das instituições (isso quando a mente e o corpo já estão corrompidos). Na linguagem orwelliana – por exemplo - Ministério da Paz – significa guerra; fartura – fome; amor – perseguição, tortura.

O PROCESSO de domínio total funciona - sem medida de comparação histórica senão pelo processo novilingüístico: de um lado, a encenação do espetáculo virtual da boa democracia, dotada de uma Constituição, de um Parlamento e demais poderes da República, porém, sustentado por toda sorte de movimentos sociais, ONGs, para facilitar o desvio dos recursos públicos, e como exército marginal da reserva para promover invasões, esbulhos, terrorismo político, assim como organismos burocráticos de todo tipo, sindicais e associativos, que simulam a racionalidade e a defesa da democracia e da Constituição; a eficácia onde reina a negligência econômica; a feliz sociabilidade, onde predominam a suspeita generalizada e o medo da denúncia; a liberdade, onde prevalece a arregimentação, o histrionismo símio, a demagogia, o neopopulismo, o arbítrio, a repressão e toda sorte de mistificação e fraude.

Nessa novíssima linguagem -democracia- pode também significar - o domínio da minoria, ou seja autoritarismo; liberdade -o direito de mentir, descaradamente e ainda passar- se por vítima; defesa dos pobres -exploração e aumento da miséria; testemunho- delação sistemática e obrigatória (muito bem identificada por TÁCITO: "Sic delatores, genus hominum publico exitio repertum et ne poenis quidem unquam satis coercitum, per praemia eliciebantur" (E destarte se atraem agora por recompensas os delatores, a criada pela ruína pública, a que nem aos castigos conseguem pôr cobro).

O que não confere com a linguagem esquerdista é logo atacado como linguagem politicamente incorreta.

NESSA LÓGICA honrados homens acometidos -pela síndrome da psicopatologia esquizofrênica e criminosa- assaltam, roubam, matam, mentem descaradamente, apóiam os ditadores sanguinários esquerdistas, sob a alegação de que realizam sua missão histórica e, quando pegos em flagrante, dissimulam cinicamente, inventam conspirações contra a democracia, seja para fingir que a defendem seja para demonstrar ao mundo os perigos que ela correria sem a proteção deles, muito embora sejam os verdadeiros inimigos da democracia ao promoverem a corrupção, o caos e a anarquia .

COM ESSE DESIDERATO foi criado famigerado Foro de São Paulo rede (a) narco terrorista/esquerdista na América Latina –que já estão dominando a maioria dos países abaixo da linha do Equador- mas negam sua existência, assim como do próprio socialismo/comunismo.

OS DEVOTOS DO SOCIALISMO se autodenominam de progressistas, porém defendem um sistema que além de preconizar o controle total da sociedade envereda para a barbárie, a miséria e a pobreza, há muito diagnosticado, mas ainda não percebido por muitas mentes iluminadas:

“Los adalides del socialismo se llaman a sí mismos progresistas, pero recomiendan un sistema que se caracteriza por la rígida observancia de la rutina y por una resistencia a toda clase de mejora. Se llaman a sí mismos liberales, pero están tratando de abolir la libertad. Se llaman demócratas, pero suspiran por la dictadura. Se llaman revolucionarios, pero quieren hacer que el Estado sea omnipotente. Prometen las bendiciones del Edén, pero plantean transformar el mundo en un gigantesco servicio de correos. ¡Todos los hombres, excepto uno, empleados subordinados de una oficina! ¡Qué seductora utopía! ¡Qué causa más noble por la que luchar! Ludwig Heinrich Edler von Mises, economista austríaco-norteamericano (1881–1973).

Os termos CAPITALISMO e PRODUÇÃO CAPITALISTA –sistema econômico baseado no capital– cujo fim é o lucro que atende tanto o interesse do indivíduo quanto o da sociedade (o bem comum), assim como o LIBERALISMO, com a invenção também pejorativa da palavra neoliberalismo – todas foram transformados em expressões políticas pelos socialistas para ridicularizar, criticar, condenar, denotando perversamente a exploração dos assalariados pelos implacáveis ricos capitalistas.

DIANTE DO COLAPSO POLÍTICO E ECONÔMICO DA UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS (URSS) –e seus satélites do leste e, inclusive CUBA– utiliza-se a expressão isso não foi socialismo, mas capitalismo de Estado. ESSA DISSIMULAÇÃO não é nova foi utilizada pelos estalinistas e os maoístas contra o burocratismo de KRUSCHEV; daí em diante a utilizaram os trotskistas contra STÁLIN, os marxistas contra LÊNIN e contra todo o regime soviético, para não falar de certas esquerdas pós modernas que chegam a preconizar o marxismo sem historicismo, coletivismo e sem partido único, o que resultaria em auto negação do próprio materialismo histórico.

MISES demonstrou o equívoco do clichê de que a pobreza gera o comunismo. NÃO É A POBREZA –explicava– mas pobreza unida à crença errônea de que o comunismo é a cura para a pobreza, o que gera o comunismo. DEMONSTROU que se os equivocados revolucionários dos países subdesenvolvidos e de bairros pobres entendessem de economia, qualquer desejo que tivessem de lutar contra a pobreza os faria defensores do capitalismo.

O SOCIALISMO não só destrói o incentivo do lucro e a livre concorrência ao mesmo tempo a propriedade privada dos meios de produção, mas também torna impossível o cálculo, a coordenação e o planejamento econômico e, portanto, gera o caos, como ficou demonstrado no coletivismo soviético. COMO implica na abolição do sistema de preços e da divisão intelectual do trabalho , acarreta também a concentração e centralização de todas as formas de decisão em mãos de um agente: o órgão planejador central ou ditador supremo.

O SOCIALISMO onde foi implantado utilizou-se de meios violentos –bloco comunista, China, Alemanha nazista (nacional-socialimo), Cuba– foram empregados meios violentos e sangrentos para alcançá-lo e mantê-lo. E os perversos SOFISMAS MARXISTAS continuam.

GLOSSÁRIO NOVILINGÜÍSTICO

TOTALITARISMO SOCIALISTA: aos sistemas de campos de concentração –denominavam reeducação; carrascos– educadores destinados a transformar os homens de uma uma sociedade burguesa antiga em homens novos; prisioneiros/servos dos campos de concentração zeks (URSS), estudante do pensamento justo do partido para reformar seu próprio pensamento imperfeito (China).

BRASIL SOCIALISTA: –a novilíngua– em outras condições históricas e materiais – assume reconfiguração moderna de simples neologismo/eufemismo: criminosos – simples desaforados, quando não vítimas sociais; autoridade – autoritarismo; sanção legal – em repressão; juiz que apenas cumpre a lei – exibicionista; disciplina natural em uma sociedade civilizada – rigidez; violência, invasão, saques de propriedades privadas – meras ocupações e reivindicações de cunho social fundamentada na Constituição; preconizar medidas ordem jurídica para restabelecer a paz social significa criminalizar os movimentos sociais e o governo não adota nenhuma medida nesse sentido porque é um governo que cumpre a lei, assim, o MST OCUPA; POLICIAIS quando em cumprimento de mandado de busca e apreensão – INVADEM; informar fatos, eventos e acontecimentos contrários ao governo – sinônimo de deslealdade, passando a liberdade de expressão de direito natural – a direito relativo a ser exercido mediante liberalidade do governo; a democracia dada como exemplo é a da ditadura de Fidel Castro ou da Venezuela (excesso de democracia); direitos humanos – valor absoluto, desde que não seja prisões por delito de opinião, execução (paredón) na Ilha do ditador Fidel Castro, na China ou genocídio no Iraque promovido por Saddam Husseim, cuja prisão, condenação a pena de morte e execução pelo genocídio e milhares de crimes que cometeu é criticada radicalmente, enquanto que Pinochet, por ter contido o domínio da barbárie comunista no Chile, mesmo tendo entregue o poder voluntariamente e já morto, continua sendo objeto de críticas radicais; obter um habeas corpus preventivo junto ao STF – atitude republicana; centralismo democrático - campo majoritário; compra de políticos – mensalão (vertido para o espanhol – mensalón, para o inglês - big monthly allowance - grande pagamento mensal ou vote-buying - compra de votos) simples governabilidade; reação legítima da sociedade contra a roubalheira – conspiração das elites; confisco/expropriação simples nacionalização, aumento da área de plantação de coca no país irmão por afinidade, cuja produção é exportada para o Brasil em cerca de 90%, simples ato de soberania;imoralidade, improbidade administrativa, malversação de recursos públicos e corrupção política – negociação, articulação política, composição de base, afirma-se como retribuição justa pela liberação de verba orçamentária, prebendas e cargos públicos.

POR OUTRO LADO - cidadãos honestos, ordeiros e trabalhadores – viram elite branca, na concepção neolulista de Cláudio Lembo; e a eficiência, a efetividade e a eficácia da ação administrativa do governo – resume-se no bordão - "Nunca antes neste país", superando as mais otimistas expressões panglossianas.

PARA JUSTIFICAR A CORRUÇÃO

Mensalão, mensalinho, valerioduto, cueca, mala, dólar, cafetina, caixa dois, Land Rover, malversação e desvio dinheiro publico, valores não contabilizados...

ACERTO – Palavra de amplo uso no submundo da corrupção. Freqüentemente significa propina, a quantia acertada por fora para facilitar uma licitação ou o fechamento de um contrato.

ALIMENTAR A BASE – Eufemismo usado para o constante pedido, por parte dos aliados, de mais cargos e liberação de emendas pelo governo.

APARELHAMENTO – Jargão para designar ocupação política da administração pública e das estatais por partidos políticos.

ATITUDE REPUBLICANA – “Conseguir um habeas corpus para mentir publicamente.” (Marco Aurélio).

AVALISTA SOLIDÁRIO – “Caso típico de embelezamento de palavras. A frase original (e feita) é “assinei sem ler”, mas todo parlamentar malandro a evita. Quintana falou: “O verdadeiro analfabeto é o que aprendeu a ler e não lê”, mas que político corrupto lembra disso.” (Elias)

BANCO RURAL – “Assento de caminhonete, mochinho campeiro.” (Alemão)

BEM POSICIONADO – Ser “bem posicionado” é ocupar função estratégica em órgãos públicos. É com o bem posicionado que se deve falar para obter nomeações ou informações sobre contratos, por exemplo.

BLINDAGEM - Operação de licitação direcionada para a vitória de algum concorrente. Pode se iniciar em diferentes momentos do processo (o mais seguro, é na montagem do edital), mas depende do cargo onde está o “bem posicionado’ que atuará.

BLINDAGEM – “Aplicação de verniz sobre a cara-de-pau dos acusados.” (Zé da Silva)

BMG - BANCO BMG – “Sigla de Brazilian Maracutation Group, entidade que agrega integrantes de diversos partidos políticos e publicitários do Brasil.” ( Alemão)

CAMPO MAJORITÁRIO – “Local onde manda quem pode e obedece quem quer. Quem não quer, desce.” (Iotti)

DELAÇÃO PREMIADA – “Nova modalidade de loteria instantânea. Quem raspar a cartela e encontrar três delúbios, ganha um habeas corpus preventivo.” (Zé da Silva)

DINHEIRO NÃO-CONTABILIZADO – “Uma vez tive um cachorro chamado Léo, um apelido para Leonel. Dizem que o cachorro do Delúbio se chama recurso não-contabilizado, mas não tem jeito: o cusco só atende por Caixa 2.” (Elias)

DINHEIRO NA CUECA – “Se as mulheres têm um preço para tirar as calcinhas, os homens corruptos mostram quanto valem ao tirarem as cuecas.” (Marco Aurélio)

DOLEIRO – “Cientista criador da ovelha Dolly.” (Alemão)

EMBARRIGAR – Quando um partido e/ou político convence outro, a quem cabe nomear pessoas para ocupar determinado cargo, a indicar pessoas de seu raio de influência.

FABRIQUINHAS – Nome pelo qual são conhecidas as diretorias das estatais loteadas, pois funcionam de maneira praticamente autônoma, visando atender aos interesses dos partidos e/ou políticos responsáveis por ela.

GRAMPO – É o jargão pra rastreamento telefônico. É o pânico dos operadores (leia verbete “operar”), que sempre têm mais de dois celulares e muito raramente os usam para acertos. O grampo tem perdido espaço para as microcâmeras, que gravam reuniões em vídeos.

HABEAS CORPUS PREVENTIVO – É um preservativo moral ou uma camisinha moral.” (Chico Caruso); “Alvará para mentir.” (Zé da Silva)

IRB – “Instituto que provoca arrepios – IRRRB!” (Iotti)

LOTEAMENTO – Expressão de cunho pejorativo usada pela oposição para designar o modelo de divisão de cargos públicos entre partidos da base aliada ao governo.

MALA – “Objeto usado pelos antigos para carregar seus pertences. Hoje, usado para carregar os pertences – a grana – dos outros.” (Marco Aurélio)

MENSALÃO - propina paga a políticos; – “Grande mesada de gente pequena.” (Iotti);“ termo para diferenciar o mínimo mensal do trabalhador de R$ 300 dos R$ 30 mil, do caixa 2, recebidos pelos parlamentares.” (Marco Aurélio); “Mulher de parlamentar corrupto sabe do que estou falando. Uma vez por mês, com data-base e tudo, algumas sofrem com a famosa TPM (tensão pré-mensalão). É o medo de que o marido seja cassado ou preso e o padrão de vida caia.” (Elias). Escândalo do Mensalão ou esquema de compra de votos de parlamentares é o nome dado a uma crise política sofrida pelo governo brasileiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005. O neologismo mensalão, popularizado por Roberto Jefferson na entrevista que deu ressonância ao escândalo, é uma variante da palavra "mensalidade" usada para se referir a uma suposta "mesada" paga a deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo. Segundo o deputado, o termo já era comum nos bastidores da política entre os deputados para designar essa prática ilegal.

A palavra mensalão foi então adotada pela mídia para se referir ao caso. A primeira vez que a palavra foi grafada em um veículo de comunicação de grande reputação nacional ocorreu no jornal Folha de São Paulo, na matéria do dia 6 de junho. A palavra, tal como ela é, foi utilizada também na mídia internacional sempre acompanhada de uma pseudo-tradução. Em espanhol já foi traduzida como "mensalón" e em inglês como "big monthly allowance" (grande pagamento mensal) e "vote-buying" (compra de votos).

MENSALINHO – “É o mensalão do baixo clero.” (Chico Caruso)

MESADA – Jargão usado para designar dinheiro que seria pago a dirigentes partidários, fruto de negociações em diretorias de estatais. Diz-se, ainda, de suposta ajuda em dinheiro que parlamentares receberiam para votar a favor de matérias de interesse do governo. Não há casos comprovados de que a prática exista de fato.

MICROCÂMERA – Desbancou o grampo como principal modalidade para flagrar negociatas. Ideal para reuniões entre participantes de esquemas. Envolve, na maioria dos casos, um agente duplo.

OPERADOR – É o termo usado pra descrever a atuação de um indicado em determinado órgão ou área de influência. “Fulano opera em tecnologia”, diria um operador, por exemplo.

OPERADOR DO MENSALÃO – “Aquele que enche e esvazia as malas.” (Iotti)

NERVOS DE AÇO – “É a vingança de Lupicínio Rodrigues. A música que derrubou Roberto Jefferson. É um direto de Lupicínio.” (Chico Caruso)

“Feixe das enervações faciais que comandam os movimentos da cara de pau.” (Santiago)

RECURSOS NÃO-CONTABILIZADOS DE CAMPANHA – Caixa 2

PADRINHO – Jargão pelo qual é conhecido o político responsável pela nomeação de diretores ou funcionários de escalões inferiores de estatais.

PORTEIRA FECHADA – Expressão que designa uma estatal ou um órgão público que será inteiramente ocupado por um mesmo partido.

Q.I. - Presente em vários outros verbetes, o famoso “quem indica”, que se desdobra facilmente em “Sabe com quem você está falando?” Está no cerne das indicações políticas, e não meritocráticas. É uma das principais engrenagens da corrupção.

RACHID – Gíria empregada para designar a partilha de suposta mesada (leia verbete) por políticos de um grupo e/ou partido. Palavra derivado do verbo “rachar’, é provável que esteja ligado também à propalada habilidade árabe para negociar. Ex.: Fulano e beltrano fizeram o “rachid’ da mesada.

REFUNDAÇÃO – “Palavra que substitui a frase: Agora sob nova orientação.” (Marco Aurélio)

RESTAURANTE DO CONGRESSO – “O único similar onde não são os garçons eu recebem os 10%.” (Marco Aurélio)

SM&P – “Sinônimo de SOS. Código utilizado por alguns empresários e políticos para pedir ajuda. Significa ‘Socorro Mamãe, Papai & Brasileiros.” (Alemão)

TRAIÇÃO – “Arte de nobres colegas em apunhalar-se pelas costas com todo o respeito e decoro.” (Iotti)

“Aquilo que no tempo de Judas valia 30 dinheiros e hoje, considerando a inflação do período e as cotações do mensalão vale R$ 30 mil.” (Santigado)

TESOUREIRO INFORMAL – “Picareta formal”. (Zé da Silva)

VALERIODUTO - corredor de propinas; – “Sistema de distribuição de renda criado pelo governo.” (Zé da Silva); “Região mineira do Vale do Rio Duto famosa pela produção de laranjas.” (Marco Aurélio) ZH

VERTICALIZAR – Ordem pra tornar uma determinada estatal ou um ministério ‘de porteira fechada’ (leia verbete), ou seja, restringir as nomeações a um único partido. Exigência comumente feita pelos aliados. (Não confundir com a verticalização das coligações, que é a exigência de que uma aliança regional obedeça obrigatoriamente a nacional.

WATERGATE - O mais célebre caso de “caixa-dois” investigado na história – o que derrubou o presidente norte-americano RICHARD NIXON, tendo como peça-chave o “Garganta Profunda”, que nesta semana se descobriu ser o ex-agente MARK FELT. O caso criou o sufixo quando o assunto é corrupção. COLLORGATE, PITTAGATE, etc.(FSP 06052005)

XADREZ – A velha prisão continua sendo o terror dos corruptos, embora muitos poucos chequem a esse destino.

FUNDAMENTAÇÃO IDEOLÓGICA

MILITANTES IMAGINÁRIOS: Acham que estão fazendo a revolução, sem mover uma palha, de pijama em casa, rezando as jaculatórias que aprenderam no cursinho básico do Partidão, 50 anos atrás.

NARCISISTAS DO FRACASSO: Acham que todos estão errados, todos não prestam. Menos eles, puros e privilegiados espectadores da História.

NEOLIBERAIS RADICAIS SEM VERGONHA: Todos que critiquem o PT.

ADORADORES DO IMPOSSÍVEL: Odeiam administração e limites concretos. Odeiam o mundo real. Usam as utopias como calmante da consciência.

MACHOS VOLUNTARISTAS: “Se eu for presidente (ou ministro), boto pra quebrar. Não tem Congresso, não tem nada.” Já deu em Collor. E em Dirceu, agora.

COMUNISTAS DE PEDRA: Os adeptos desta corrente não mudam um milímetro de suas convicções. Acham a tal da realidade objetiva “volúvel e reacionária”, com sua mania de mudar e ter reviravoltas.

SAUDOSOS DO MATÃO: São os regressistas. "Ah... como era verde meu vale... ah... como tudo era simples... ah... que saudades das certezas e das ilusões... Como seria bom um país com todos comendo paçoca e morando em palhoça”.

PROPRIETÁRIOS DO POVO: Cultivam os pobres como relíquias medievais. “Ah... como é bela e fecunda a miséria... como ela cria uma sagrada ignorância e uma arte tosca e emocionante...”

HERÓIS-MÁRTIRES: “Ah... como é belo o fracasso...” Não é à toa que, em nossa tradição ibérica, os heróis todos viram mártires, enforcados, esquartejados e fuzilados. Para eles, a derrota é sagrada, já a vitória é burguesa, imoral.

“COPRO-IDEÓLOGOS” OU “PAPA-BOSTAS”: Gostam do “quanto pior, melhor”. Acham que só uma grande tempestade de merda salva o país... Depois do excremento, virá a bonança purificadora.

INTELECTUAIS NAUSEADOS: Têm nojo do mundo real. Olham muito o infinito e acham que o simples desgosto com o rumo das coisas lhes dá uma superioridade moral. Sonham com um outro Brasil, que está além do horizonte. Assistem caladinhos à sordidez nacional. Não se metem nessas “coisas sujas” da política. Músicos que fazem canções “muzak”, para elevador, também.

CIENTISTAS DO NADA: Têm a crítica perfeita do Sistema e também a solução, desde que as “condições objetivas” do mundo mudassem para caber em suas teorias. Como não mudam, não há solução, que eles lamentam, do alto de seus tristes compêndios, em casa, de robe de chambre e uísque.

ACADÊMICOS DO RANCOR: Sabem tudo e não fazem nada. Ressentidos, sentem-se vítimas de um mundo mau, que transformou sua vida acadêmica em apostilas sem utilidade. Patrulham os que partem para alguma ação concreta e possível.

CORRUPTO DE ESQUERDA: Um cruzamento de Stalin com ladrão de galinha.

OS GOLPISTAS DE LULA: Os acusados de golpismo são os opositores, que Lula acha que querem impeachmá-lo . Mas, os verdadeiros, são seus assessores.

SALVA-VIDAS DE LULA: Conhecidos como “A Oposição”. Só pensam em não fazer marolas para não piorar tudo.

SOFREDORES DA MISÉRIA: Proprietários do sofrimento alheio. Consideram a tragédia dos excluídos como um problema existencial deles. Lamentam-na e sentem-se bons. A miséria dos outros os enobrece.

CRETINOS FUNDAMENTAIS: Proclamam sua ignorância como uma forma superior de sensibilidade. Costumam escrever: “Não sei, não... mas acho que...” Outro dia, um deles escreveu que “seu pâncreas intuía que...”. Outro disse: “a culpa da corrupção é o dinheiro, é o mercado”. Pensam com o fígado ou com os intestinos. Têm muito ibope. Burrice é comercial.

SIMPLISTAS PROFUNDOS: Só o óbvio, o esquemático, o aparente importam. Complexidade é coisa da direita ou de veado.

MASOQUISTAS REVOLUCIONÁRIOS: Tipo de masoquista que se orgulha da cacetada que levou em 68 e morre de saudades de uma ditadurazinha que o absolva e justifique.

CORRETORES DE ESQUERDA: Perdem nas aplicações de fundos de pensão para salvar os pobres, um dia, no futuro. Já conseguiram roubar cerca de 700 milhões de reais para “salvar o povo”!

FRACASSADOS REVOLUCIONÁRIOS: É um tipo que acha que é fracassado porque é “de esquerda”. Não lhe ocorre que seja “de esquerda” porque é fracassado. “Fracassei em nome do povo!”

VÍTIMAS DA CONSPIRAÇÃO: A vida é um conto-do-vigário em que caímos todos. São o contrário dos deprimidos. Para eles, tudo tem sentido. Quanto mais óbvia uma realidade, mais perigosa. Tudo que parece não é. Também conhecidos como “paranóicos”.

CABOS DE CHÁVEZ: Intelectuais (até as bestas do Antonio Negri e do Michel Hardt) que são fascinados pela truculência de leão-de-chácara do provocador da Venezuela que, em breve, será ditador e mais tarde desorganizador geral da América Latina. Nossos filhos vão sofrer por causa desse imbecil.

COMPANHEIROS EXPIATÓRIOS: Os orgulhosos tarefeiros do segundo time do PT, que, orgulhosos, se entregam à fogueira para salvar os patrões: Delúbios e Pereiras...

VIRGENS NO BORDEL: O PT antes.

PROSTITUTAS PURAS: O PT hoje.

PINÓQUIOS DO BEM: Sob a tutela de Lula, o Pinóquio-chefe, todos os homens do governo e do PT que dizem “nego, não, nunca” a tudo.

O BOM BURGUÊS: Vice-presidente e vendedor de três milhões de camisetas por preço maior que o do mercado, que reclama dos juros altos, apesar dos juros subsidiados que descolou para sua empresa.

LULA: Um presidente que ainda pensa que é o ex-operário que foi manipulado pelos leninistas para ser o símbolo da tomada do poder. Muda de cor como as lulas, de acordo com a necessidade.

MALUCOS, BÊBEDOS E DESINFORMADOS: Nós. (ARNALDO JABOR http://oglobo.globo.com/jornal/colunas/jabor.asp)

Para justificar o fracasso

"Elite branca" - Cláudio Lembo (PFL-SP),

desligar o transponder,

fazer a Cicarelli...

"Nunca antes neste país",

destravar o Brasil,

quadrado mágico- seleção brasileira de futebol,

Apagão aéreo, logístico, administrativo, mental, moral ...

Para condenar EXPRESÕES USUAIS

CARTILHA LULO-PETISTA (lançada em maio de 2005 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, depois retirada em razão da polêmica negativa), com as expressões condenadas.

A COISA FICOU PRETA: conotação racista contra os negros, pois associa o preto a algo ruim.

AIDÉTICO: o correto é HIV positivo ou soropositivo (se não há sintomas), e pessoa com Aids ou doente de Aids (se há).

ANÃO: vítimas de um preconceito peculiar: o de sempre serem considerados engraçados.

BAIANADA: atribui aos baianos inabilidade no trânsito. Preconceito de caráter regional.

BAITOLA: deprecia homossexuais, bem como bicha e boiola. Sugeridos: gay e entendido (a).

BARBEIRO: insulto para motorista inábil. Ofensivo ao profissional que corta cabelo e barba.

BEATA: deprecia mulheres que vão com muita freqüência à missa.

CABEÇA-CHATA: termo insultuoso e racista dirigido aos nordestinos, cearenses em especial.

COMUNISTA: contra eles foram inventadas calúnias para justificar campanhas de perseguição que resultaram em assassinatos em massa, como durante o nazismo na Alemanha.

FARINHA DO MESMO SACO: com expressões como todo político é ladrão, muçulmanos são terroristas, ilustra a falsidade das generalizações, base dos preconceitos.

PALHAÇO: o profissional que vive de fazer as pessoas rirem pode se ofender quando alguém chama de palhaço uma terceira pessoa a quem se atribui pouca seriedade. O GLOBO 030505

PRETO DE ALMA BRANCA: um dos slogans mais terríveis da ideologia do branqueamento no país, que atribui valor máximo à raça branca e mínimo aos negros. Frase altamente racista e segregadora.

SAPATÃO: usada para discriminar lésbicas,mulheres homossexuais. Entendidas e lésbicas são termos mais adequados.

VEADO: uma das referências mais comuns e preconceituosas aos homossexuais masculinos. Expressões adequadas são gay, entendido e homossexual.

XIITA: um dos ramos do Islamismo se tornou no Brasil termo pejorativo que caracteriza militantes políticos radicais e inflexíveis.

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