20 julio 2007

Ninguém votou no socialismo del siglo XXI

Por Rivadávia Rosa

O fracasso do coletivismo utópico no século passado por considerar o ser humano como um instrumento do Estado-partido (deus-estado) e não uma criatura de Deus, com individualidade própria, com direitos inerentes a sua condição humana – ressuscita mediante falsificação da história que enterrou o nazismo (nacional-socialismo), mas ocultou criminosamente os crimes e a tragédia do socialismo-comunismo cuja dimensão foi muito maior em barbárie e degradação provocada pela ação (des) humana da ideologia patológica.

Hoje os socialista-comunistas se apresentam descaradamente como politicamente corretos em mais uma fraude, falsificação, deformação histórica, insidiosamente introduzida pela patologia lingüística pela novilíngua (George Orwell) e pela estratégica gramcista (Antonio Gramsci) de dominação do Estado para tentar novamente mudar o impossível – a natureza humana.

O experimento socialista – regressão totalitária, dissimulada e apoiada na democracia com o propósito de alterar a natureza humana (criar um homem novo/nuevo) – em que obviamente prevalecem o cinismo e o desrespeito a todos os valores e princípios.

Em síntese, o marxismo – em sua teoria social – o direito - compreende a arquitetura ideológica que, na sociedade burguesa – gera – a igualdade política com a desigualdade econômico-social representada na existência das classes sociais; e preconiza – Em sua projeção histórico-política – o comunismo - pela supressão das classes e da propriedade privada que levaria não só a extinção do Estado mas também ao desaparecimento do Direito.

Essa concepção materialista – já tentou salvar a humanidade – através do messias-proletário – para trazer o reino dos céus à terra – ou seja o paraíso terrenestre – fundando na realidade o totalitarismo soviético sem precedentes na história da humanidade em termos de tragédia (des) humana.

O homen novo – hombre nuevo – essa é a meta do comunismo – dominar os impulsos egoístas individuais; qualquer problema individual deve ser relevado ante o bem estar coletivo. O socialismo é assim – não há necessidades pessoais, tudo é coletivo.

Na venezuela ninguém votou no socialismo del siglo XXI, mas em Chávez e ele mesmo diz aos partidos que o apoiaram - "No se hagan ilusiones, todos eso votos son de Chávez", e o poder popular é uma ficção e uma forma de dissimular a hiperconcentração do poder nas mãos de Chávez.

Nos discursos de posse da cúpula militar da Venezuela – a seguir - pode se conferir os pressupostos ideológicos do que se configura em mais uma fraude – inclusive a concepção de um socialismo produtivo, gerador de riquezas quando se sabe que o sistema comunista só distribui miséria em abundância e servidão humana; na Nova Política Econômica como comunismo de guerra adotada por Lênin, quando na realidade a Nova Política Econômica (NEP) foi um mero recuo tático, imposto pela realidade, para, um dia alcançar melhor o objetivo final do comunismo, cujo caminho só os bolcheviques pensavam dominar e acabou na maior tragédia da história humana, que é reconhecido, supostamente como um gesto de honestidade intelectual (en 1921 mueren de hambre 5 millones de personas en la Unión Soviética); procura se apoiar em Jesus Cristo o que não passa de estelionato religioso; na democracia e até no Código Bushido (guia dos samurais).

MEMÓRIA DE QUEM VIVEU O EXPERIMENTO:

“O marxismo não faz sentido, e eu sou o primeiro a dizer que ele está errado." Todor Zhivkov (1911-1998), ex-ditador comunista da Bulgária o que governou país com mão de ferro durante 35 anos (1954-1989).

"Aplique o marxismo em qualquer país e você sempre encontrará um gulag no final." Bernard-Henri Lévy.

“O Estado soviético, Wilson reconhece, falsifica a História, paga um exército de informantes, cria uma atmosfera de medo e suspeita e pratica uma política de terror oficial.” ( John Dos Passos, citado por Jeffrey Meyers, in Edmund Wilson, uma Biografia, ed. Civilização Brasileira, Rio, 1997, p. 219).

André Gide, escritor de esquerda, que visitou a Rússia, conclui: “Duvido que qualquer outra nação do mundo, e aí incluo a Alemanha de Hitler, possa ser menos livre, mais humilhada, mais temerosa, aterrorizada e vassalizada do que a União Soviética”. John Dos Passos, citado por Jeffrey Meyers, in Edmund Wilson, uma Biografia, ed. Civilização Brasileira, Rio, 1997).

No hay comentarios :

Publicar un comentario

Exprésate libremente.
En este blog no se permiten comentarios de personas anónimas.