25 febrero 2008

O Relativismo e o bolchevismo mafioso

Por Rivadávia Rosa

Quem segue um líder messiânico, seja ele um tirano ou religioso do momento, com supostas pretensões salvadoras da humanidade, abdica efetivamente da razão e do livre arbítrio, se não for movido pela má-fé.

O método 'bolchevista mafioso', assimilado gradativamente pela doutrina gramsciana (Antonio Gramsci) foi reconfigurado em relativismo puro (espécie de tumor maligno que se instala no intelecto humano corroendo certezas, idéias, valores, princípios, projetos, RESUMIDO na frase: ‘existe minha verdade e tua verdade, mas não a verdade’). Confira os ‘profetas’:

Como se fora um Maquiavel marxista, Lenin assegurou-lhes que não dava para "preparar uma receita ou regra geral", e qualquer meio, legal ou ilegal, para chegar ao socialismo ou à revolução, era válido e quem assim não pensasse, além de ser um "insensato", sofria de "esquerdismo", típica "doença infantil" dos comunistas. Completa:

"Rechaçar os compromisso 'por princípio', negar a legitimidade a todo compromisso em geral, qualquer que ele seja, constitui uma puerilidade que inclusive é difícil de tomar-se a sério. Wladmir Ilich Lênin (1871-1924) – in Esquerdismo, doença infantil do comunismo, abril-maio de 1920.

“É moral tudo o que serve para destruir a velha sociedade exploradora para unir todos os trabalhadores em torno ao proletariado que está criando uma nova sociedade comunista.” Wladmir Ilich Lênin, in Colected Works (1923), XVI, p. 142-145.

Fica pois clarissimamente demonstrado:

a) que a partir de agora todos os males devem ser atribuídos exclusivamente à atual ordem social, que já não se adapta mais à situação;

b) que já existem os meios de eliminar completamente esses males, mediante a instauração de uma nova ordem social.

....

A democracia seria inteiramente inútil ao proletariado se não fosse imediatamente empregada como meio para obter toda uma série de medidas que ataquem diretamente a propriedade privada e assegurem a existência do proletariado. As principais dessas medidas, que já resultam como conseqüências necessárias da atual situação, são:

1) Limitação da propriedade privada mediante impostos progressivos, fortes impostos sobre as heranças, supressão dos direitos hereditários em linha colateral (irmãos, sobrinhos, etc), empréstimos obrigatórios, etc.

2) Expropriação gradual dos proprietários fundiários, fabricantes, proprietários de ferrovias e armadores navais, em parte mediante a concorrência das indústrias do Estado, em parte diretamente, mediante indenização em hipotecas. ....” ENGELS, Friedrich - in Princípios do comunismo.

ESSA É A PRINCIPIOLOGIA DA (I) (A) MORALIDADE COMUNISTA – responsável pela maior tragédia do século passado PROVOCADA PELA AÇÃO (DES) HUMANA.

O CANCRO MENTAL dissimina-se em todos os sentidos - JURÍDICO, MORAL, ‘CIÊNCIA’, POLÍTICA, RELIGIOSO ....; na política, por exemplo, reina a certeza de que nada é verdadeiro ou falso ('política é como a forma das nuvens'), bom ou mau, definitivo ou transitório; no âmbito sociopoliticocriminoso condutas que afrontam a lei penais e IRRENUNCIÁVEIS VALORES FUNDAMENTAIS são erigidas a simples erros, perdoáveis pela infinita leniência, quando muito sujeitos a uma singela ‘bronca’, quando o chefe máximo (capo dei tutti i capi - chefe dos chefes), escudado no ‘princípio’ da Cosa Nostra da omertá (lei do silêncio) de fidelidade e solidariedade entre os honrados homens da societas sceleris – ‘nada sabe, nada escuta, nada vê e nada fala’; na religião ‘constrói-se’ o maior estelionato religioso com a aberrante ‘teologia da libertação’,estimuladora da luta de classes, incompatível como Cristianismo.

DO PONTO DE VISTA (I) (A) MORAL – o relativismo – é uma pseudo filosofia fundada na ‘tese’ de que todas as ‘teses’ são mais ou menos e igualmente defensáveis; a nível intelectual e abstrato ‘vale tudo’.

NO ÂMBITO SOCIOPOLÍTICO – o relativismo gerou desvios, abusos, anarquia, ilegalidade e à violência. Engendrado no século XIX foi gradativamente se impondo perante a sociedade – com novas ‘construções’ (a) (i) morais – e sob o pretexto de libertar, emancipar a humanidade – provocou no século XX o maior holocausto na face da Terra provocado pela ação (des) humana com cerca de 180 milhões de vítimas.

TUDO ‘PERFEITAMENTE’ JUSTIFICADO - a partir dos textos marxistas (Karl Marx – A Ideologia Alemã) cuja propensão rousseauniana (‘bom selvagem’) de acentuar a influência do meio e a desvalorizar as próprias condições genéticas, dominou as ‘ciências’ sociais, com exemplo em nossos dias com relação a uma simples proposta de pesquisa sobre menores infratores de pesquisadores da PUC-RS, que foi atacado pelos intelectuais ‘orgânicos’ de plantão e pelos Conselhos Regional e Federal de Psicologia com tal virulência que chega a pasmar as mentes medianamente esclarecidas.

COM EFEITO - MARX defendia (como ‘verdade absoluta’, é claro!) que os homens estavam naturalmente próximos da igualdade e que as desigualdades aparentes dos dons resultam das desigualdades das condições. Assim, na medida em que se acredita nessa IGUALDADE NATURAL (já erigida a dogma) dos indivíduos considera-se a extrema DESIGUALDADE dos indivíduos em seu desenvolvimento como inteiramente DETERMINADA pelas condições sociais – e condições sociais injustas.

ASSIM INSTRUMENTALIZADO pelos famigerados intelectuais orgânicos conscientes ou inconscientemente – o relativismo é posto na condição em que se pode afirmar tudo; tudo é verdade, mesmo os conceitos carentes de sentido – e por aí justificam-se os maiores crimes – holocausto, ‘paredón’, os assassinatos em massa, os genocídios, a corrupção, a anarquia, as ações ilegais dos chamados ‘movimentos sociais’, desde que em nome da doutrina messiânica do comunismo-socialismo. Mas quem comete os crimes são sempre os outros.

CONCLUO COM UM BREVE RECADO - “ser – un intelectual – de izquierda es como ser de derecha, una de las infinitas maneras que el hombre puede elegir para ser un imbécil; ambas en efecto, son formas de hemiplejia moral” [“Ser da esquerda é, como ser da direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser imbecil: ambas, com efeito, são formas da hemiplegia moral”. José Ortega Y Gasset (1883-1955), in A Rebelião das Massas, escrito em 1926-1928]

Porto Alegre/RS, 24/02/2008.

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