15 diciembre 2007

Debates ideológicos

Por Rivadávia Rosa

“Os homens brigam porque não sabem argumentar”.
G.K .Chesterton


Vivemos sem dúvida o mais sórdido e triste período da vida nacional, pela corrupção de dimensão tsunâmica e degradação das instituições com o objetivo de corroer a base moral da atual e futuras gerações.

HÁ PSEUDOS TEORIAS – cujos estudiosos – pretensos senhores da verdade - pensam que é ‘ciência’, e, fundados em mera hipótese – desandam para arrogância, enrolam-se na presunção, perdem-se no jargão novilingüístico (patologia), a título de politicamente correto, que só eles entendem, quando não enveredam para a linguagem incompreensível, presumida, arrogante, totalmente obscura e sem sentido e, até com insultos e ofensas pessoais.


TODAVIA - Certas discussões dominadas por uma fraseologia superficial podem induzir a uma avaliação caricaturesca da realidade, ao invés de um convite à reflexão, uma vez que a forma de apresentação das opiniões gera um tratamento tosco da realidade, quando não, contradizem os fatos, pura e simplesmente.

A análise superficial induz o leitor a uma percepção equivocada da realidade, em contradição aos fatos, ao invés de uma reflexão séria e honesta sobre os fatos.

COM EFEITO - CERTAS IMPOSTURAS INTELECTUAIS – com base em argumentos gestados pelo viés da confirmação que opera em termos psíquicos com freqüência e catastrófico no diagnóstico médico, no discurso político, até nas brigas de casais em que o sujeito – ‘dono da razão’ procura ativa e seletivamente (embora de maneira inconsciente) dados que confirmem sua hipótese ou o seu preconceito inicial em que o prazer de ter razão prevalece sobre argumentos e informações, produzindo cegueiras e absurdos inevitáveis.

TAMBÉM HÁ CASOS DE PERVERSIDADE CONSCIENTE – com elevado custo para a defesa da liberdade – que é quando certos intelectuais ‘orgânicos’ – traem a liberdade por oportunismo, fanatismo ou cegueira, ocultando as imposturas quer por obra da moda, vaidade ou simples vazios mentais, mas, sobretudo ideológico, chegam a interditar o debate intelectual sério e honesto.

É O QUE ACONTECE quando alguém se atreve a criticar os intocáveis esquerdistas – muito comum no século passado na Europa e, reiterado neste século na América Latina turbinado pela marcha da insensatez.

MAS - O que é estarrecedor não são só as críticas, mas também as calúnias, e a mania perversa de desqualificar moralmente o adversário para exonerar-se de ter de refutá-lo com argumentos e razões coerentes.

NUMA CERTA LINGUAGEM FILOSÓFICA DIFÍCIL E CONFUSA, o charlatanismo sociológico, em que pode prevalecer a verborragia vazia, inclusive na crítica literária, psicológica ou psicanalítica – por trás de uma linguagem supostamente especializada oculta o insignificante, o vazio puro intelectual ou a perversidade ideológica, algumas até sob a denominação ideologia zero – negando justamente o que propõe.

OS EXEMPLOS PARTEM PORÉM PARTE da pátria da liberdade - LACAN, DERRIBA, PIERRE BOURDIEU e outras estrelas da inteligência francesa não eram incompreensíveis por serem profundos, mas por trás de sua cegueira verbal, só havia compreensão, vazio e lugares comuns empolados por inextricável retórica; ROLAND BARTHES – alternava as indecifráveis descrições de teoria literário-lingüística com o esnobismo político e defendia MAO e a revolução cultural chinesa, a que se havia convertido, e, também em suas acrobacias ideológicas – JEAN PAUL SARTRE.

POUCOS FORAM OS PENSADORES MOVIDOS PELA HONESTIDADE INTELECTUAL, pela cultura e espírito democrático - que se atreviam apontar que a revolução cultural chinesa estava aniquilando milhões e milhões de pessoas num holocausto tão estúpido e monstruoso como os perpetrados por HITLER e STALIN – como RAYMOND ARON e JEAN-FRANÇOIS REVEL o fizeram e, outros poucos.

A VERGONHOSA (IM) POSTURA da intelectualidade ‘progressista’ francesa contra SIMON LEYS, destacado sinólogo – que conhecia de primeira mão os crimes do maoísmo, quando publicou seus primeiros livros na França, assim como a batalha que tiveram que enfrentar JEAN-FRANÇOIS REVEL e outros democratas para que a campanha de descrédito da esquerda censora e patrulhadora do supostamente politicamente correta não os aniquilasse, impedindo que suas idéias chegassem aos leitores – é outro clamoroso exemplo.

SEGUEM O ‘JARGÃO’ FILOSOCIOLÓGICO – com imposturas, textos sem pés, nem cabeça, pesado linguajar acadêmico, embustes, imposturas intelectuais, abusos de termos ‘pós modernista’, estilo pomposo que parece profundo, mas cujo significado está longe da precisão, assim como termos científicos – são empregados desconectados do seu significado e, não raro num contexto em que parecem claros, mas de absoluta irrelevância; terminologia científica misturada com termos não-científicos, empregado com igual falta de rigor; sentenças pomposas repletas de terminologia supostamente científica, cheirando à banalidade travestidas de ‘profundidade’ e totalmente sem sentido, intimidando os leitores com fatos altamente ‘técnicos’ extraídos de teorias ou análise matemática que se mostram posteriormente irrelevantes com relação ao tema.

A DEFESA DO SISTEMA DEMOCRATICO – contra todos os totalitarismos (nazismo, comunismo soviético, maoísmo, ditaduras militares, sátrapas religiosos, castrismo e outros ‘ismos’) – impõe especial atenção à linguagem novilingüística intitulada politicamente correta, posto que

ESSE É O Modus operandi do socialismo-comunismo – acometidos pela síndrome da psicopatologia esquizofrênica e criminosa - assaltam, roubam, matam, mentem descaradamente, apóiam os ditadores sanguinários esquerdistas, sob a alegação de que realizam sua ‘missão histórica’ e, quando pegos em flagrante, dissimulam cinicamente, inventam ‘conspirações’ contra a democracia, seja para fingir que a defendem seja para demonstrar ao mundo os perigos que ela correria sem a ‘proteção’ deles, muito embora sejam os verdadeiros inimigos da democracia ao promoverem o caos e a anarquia.

Porto Alegre, 14/12/2007

GLOSSÁRIO NOVILINGÜÍSTICO:

TOTALITARISMO SOCIALISTA: aos sistemas de campos de concentração – denominavam reeducação; carrascos – educadores destinados a transformar os homens de uma uma sociedade burguesa antiga em homens novos; prisioneiros/servos dos campos de concentração zeks (URSS), estudante do pensamento justo do partido para reformar seu próprio pensamento imperfeito (China)

BRASIL SOCIALISTA: – a novilíngua – em outras condições históricas e materiais – assume reconfiguração moderna de simples neologismo/eufemismo: criminosos – simples desaforados, quando não vítimas sociais; autoridade – autoritarismo; sanção legal – em repressão; juiz que apenas cumpre a lei – exibicionista; disciplina natural em uma sociedade civilizada – rigidez; violência, invasão, saques de propriedades privadas – meras ocupações e reivindicações de cunho social fundamentada na Constituição; preconizar medidas ordem jurídica para restabelecer a paz social significa criminalizar os movimentos sociais e o governo não adota nenhuma medida nesse sentido porque é um governo que cumpre a lei, assim, o MST OCUPA; POLICIAIS quando em cumprimento de mandado de busca e apreensão – INVADEM; informar fatos, eventos e acontecimentos contrários ao governo – sinônimo de deslealdade, passando a liberdade de expressão de direito natural – a direito relativo a ser exercido mediante liberalidade do governo; a democracia dada como exemplo é a da ditadura de Fidel Castro ou da Venezuela (excesso de democracia); direitos humanos – valor absoluto, desde que não seja prisões por delito de opinião, execução (paredón) na Ilha do ditador Fidel Castro, na China ou genocídio no Iraque promovido por Saddam Husseim, cuja prisão, condenação a pena de morte e execução pelo genocídio e milhares de crimes que cometeu é criticada radicalmente, enquanto que Pinochet, por ter contido o domínio da barbárie comunista no Chile, mesmo tendo entregue o poder voluntariamente e já morto, continua sendo objeto de críticas radicais; obter um habeas corpus preventivo junto ao STF – atitude republicana; centralismo democrático - campo majoritário; compra de políticos – mensalão (vertido para o espanhol – mensalón, para o inglês - big monthly allowance - grande pagamento mensal ou vote-buying - compra de votos) simples governabilidade; reação legítima da sociedade contra a roubalheira – conspiração das elites; confisco/expropriação simples nacionalização, aumento da área de plantação de coca no país irmão por afinidade, cuja produção é exportada para o Brasil em cerca de 90%, simples ato de soberania;imoralidade, improbidade administrativa, malversação de recursos públicos e corrupção política – negociação, articulação política, composição de base, afirma-se como retribuição justa pela liberação de verba orçamentária, prebendas e cargos públicos.

POR OUTRO LADO - cidadãos honestos, ordeiros e trabalhadores – viram elite branca, na concepção neolulista de Cláudio Lembo; e a eficiência, a efetividade e a eficácia da ação administrativa do governo – resume-se no bordão - "Nunca antes neste país", superando as mais otimistas expressões panglossianas.

PARA JUSTIFICAR A CORRUÇÃO:

Mensalão, mensalinho, valerioduto, cueca, mala, dólar, cafetina, caixa dois, Land Rover, malversação e desvio dinheiro publico, valores não contabilizados...

ACERTO – Palavra de amplo uso no submundo da corrupção. Freqüentemente significa propina, a quantia acertada por fora para facilitar uma licitação ou o fechamento de um contrato.

ALIMENTAR A BASE – Eufemismo usado para o constante pedido, por parte dos aliados, de mais cargos e liberação de emendas pelo governo.

APARELHAMENTO – Jargão para designar ocupação política da administração pública e das estatais por partidos políticos.

ATITUDE REPUBLICANA – “Conseguir um habeas corpus para mentir publicamente.” (Marco Aurélio).

AVALISTA SOLIDÁRIO – “Caso típico de embelezamento de palavras. A frase original (e feita) é “assinei sem ler”, mas todo parlamentar malandro a evita. Quintana falou: “O verdadeiro analfabeto é o que aprendeu a ler e não lê”, mas que político corrupto lembra disso.” (Elias)

BANCO RURAL – “Assento de caminhonete, mochinho campeiro.” (Alemão)

BEM POSICIONADO – Ser “bem posicionado” é ocupar função estratégica em órgãos públicos. É com o bem posicionado que se deve falar para obter nomeações ou informações sobre contratos, por exemplo.

BLINDAGEM - Operação de licitação direcionada para a vitória de algum concorrente. Pode se iniciar em diferentes momentos do processo (o mais seguro, é na montagem do edital), mas depende do cargo onde está o “bem posicionado’ que atuará.

BLINDAGEM – “Aplicação de verniz sobre a cara-de-pau dos acusados.” (Zé da Silva)

BMG - BANCO BMG – “Sigla de Brazilian Maracutation Group, entidade que agrega integrantes de diversos partidos políticos e publicitários do Brasil.” ( Alemão)

CAMPO MAJORITÁRIO – “Local onde manda quem pode e obedece quem quer. Quem não quer, desce.” (Iotti)

DELAÇÃO PREMIADA – “Nova modalidade de loteria instantânea. Quem raspar a cartela e encontrar três delúbios, ganha um habeas corpus preventivo.” (Zé da Silva)

DINHEIRO NÃO-CONTABILIZADO – “Uma vez tive um cachorro chamado Léo, um apelido para Leonel. Dizem que o cachorro do Delúbio se chama recurso não-contabilizado, mas não tem jeito: o cusco só atende por Caixa 2.” (Elias)

DINHEIRO NA CUECA – “Se as mulheres têm um preço para tirar as calcinhas, os homens corruptos mostram quanto valem ao tirarem as cuecas.” (Marco Aurélio)

DOLEIRO – “Cientista criador da ovelha Dolly.” (Alemão)

EMBARRIGAR – Quando um partido e/ou político convence outro, a quem cabe nomear pessoas para ocupar determinado cargo, a indicar pessoas de seu raio de influência.

FABRIQUINHAS – Nome pelo qual são conhecidas as diretorias das estatais loteadas, pois funcionam de maneira praticamente autônoma, visando atender aos interesses dos partidos e/ou políticos responsáveis por ela.

GRAMPO – É o jargão pra rastreamento telefônico. É o pânico dos operadores (leia verbete “operar”), que sempre têm mais de dois celulares e muito raramente os usam para acertos. O grampo tem perdido espaço para as microcâmeras, que gravam reuniões em vídeos.

HABEAS CORPUS PREVENTIVO – É um preservativo moral ou uma camisinha moral.” (Chico Caruso); “Alvará para mentir.” (Zé da Silva)

IRB – “Instituto que provoca arrepios – IRRRB!” (Iotti)

LOTEAMENTO – Expressão de cunho pejorativo usada pela oposição para designar o modelo de divisão de cargos públicos entre partidos da base aliada ao governo.

MALA – “Objeto usado pelos antigos para carregar seus pertences. Hoje, usado para carregar os pertences – a grana – dos outros.” (Marco Aurélio)

'MENSALÃO - propina paga a políticos; – “Grande mesada de gente pequena.” (Iotti);“ termo para diferenciar o mínimo mensal do trabalhador de R$ 300 dos R$ 30 mil, do caixa 2, recebidos pelos parlamentares.” (Marco Aurélio); “Mulher de parlamentar corrupto sabe do que estou falando. Uma vez por mês, com data-base e tudo, algumas sofrem com a famosa TPM (tensão pré-mensalão). É o medo de que o marido seja cassado ou preso e o padrão de vida caia.” (Elias). Escândalo do Mensalão ou esquema de compra de votos de parlamentares é o nome dado a uma crise política sofrida pelo governo brasileiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005. O neologismo mensalão, popularizado por Roberto Jefferson na entrevista que deu ressonância ao escândalo, é uma variante da palavra "mensalidade" usada para se referir a uma suposta "mesada" paga a deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo. Segundo o deputado, o termo já era comum nos bastidores da política entre os deputados para designar essa prática ilegal.

A palavra mensalão foi então adotada pela mídia para se referir ao caso. A primeira vez que a palavra foi grafada em um veículo de comunicação de grande reputação nacional ocorreu no jornal Folha de São Paulo, na matéria do dia 6 de junho. A palavra, tal como ela é, foi utilizada também na mídia internacional sempre acompanhada de uma pseudo-tradução. Em espanhol já foi traduzida como "mensalón" e em inglês como "big monthly allowance" (grande pagamento mensal) e "vote-buying" (compra de votos).

MENSALINHO – “É o mensalão do baixo clero.” (Chico Caruso)

MESADA – Jargão usado para designar dinheiro que seria pago a dirigentes partidários, fruto de negociações em diretorias de estatais. Diz-se, ainda, de suposta ajuda em dinheiro que parlamentares receberiam para votar a favor de matérias de interesse do governo. Não há casos comprovados de que a prática exista de fato.

MICROCÂMERA – Desbancou o grampo como principal modalidade para flagrar negociatas. Ideal para reuniões entre participantes de esquemas. Envolve, na maioria dos casos, um agente duplo.

OPERADOR – É o termo usado pra descrever a atuação de um indicado em determinado órgão ou área de influência. “Fulano opera em tecnologia”, diria um operador, por exemplo.

OPERADOR DO MENSALÃO – “Aquele que enche e esvazia as malas.” (Iotti)

NERVOS DE AÇO – “É a vingança de Lupicínio Rodrigues. A música que derrubou Roberto Jefferson. É um direto de Lupicínio.” (Chico Caruso)

“Feixe das enervações faciais que comandam os movimentos da cara de pau.” (Santiago)

RECURSOS NÃO-CONTABILIZADOS DE CAMPANHA – Caixa 2

PADRINHO – Jargão pelo qual é conhecido o político responsável pela nomeação de diretores ou funcionários de escalões inferiores de estatais.

PORTEIRA FECHADA – Expressão que designa uma estatal ou um órgão público que será inteiramente ocupado por um mesmo partido.

Q.I. - Presente em vários outros verbetes, o famoso “quem indica”, que se desdobra facilmente em “Sabe com quem você está falando?” Está no cerne das indicações políticas, e não meritocráticas. É uma das principais engrenagens da corrupção.

RACHID – Gíria empregada para designar a partilha de suposta mesada (leia verbete) por políticos de um grupo e/ou partido. Palavra derivado do verbo “rachar’, é provável que esteja ligado também à propalada habilidade árabe para negociar. Ex.: Fulano e beltrano fizeram o “rachid’ da mesada.

REFUNDAÇÃO – “Palavra que substitui a frase: Agora sob nova orientação.” (Marco Aurélio)

RESTAURANTE DO CONGRESSO – “O único similar onde não são os garçons eu recebem os 10%.” (Marco Aurélio)

SM&P – “Sinônimo de SOS. Código utilizado por alguns empresários e políticos para pedir ajuda. Significa ‘Socorro Mamãe, Papai & Brasileiros.” (Alemão)

TRAIÇÃO – “Arte de nobres colegas em apunhalar-se pelas costas com todo o respeito e decoro.” (Iotti)

“Aquilo que no tempo de Judas valia 30 dinheiros e hoje, considerando a inflação do período e as cotações do mensalão vale R$ 30 mil.” (Santigado)

TESOUREIRO INFORMAL – “Picareta formal”. (Zé da Silva)

VALERIODUTO - corredor de propinas; – “Sistema de distribuição de renda criado pelo governo.” (Zé da Silva); “Região mineira do Vale do Rio Duto famosa pela produção de laranjas.” (Marco Aurélio) ZH

VERTICALIZAR – Ordem pra tornar uma determinada estatal ou um ministério ‘de porteira fechada’ (leia verbete), ou seja, restringir as nomeações a um único partido. Exigência comumente feita pelos aliados. (Não confundir com a verticalização das coligações, que é a exigência de que uma aliança regional obedeça obrigatoriamente a nacional.

WATERGATE - O mais célebre caso de “caixa-dois” investigado na história – o que derrubou o presidente norte-americano RICHARD NIXON, tendo como peça-chave o “Garganta Profunda”, que nesta semana se descobriu ser o ex-agente MARK FELT. O caso criou o sufixo quando o assunto é corrupção. COLLORGATE, PITTAGATE, etc.(FSP 06052005)

XADREZ – A velha prisão continua sendo o terror dos corruptos, embora muitos poucos chequem a esse destino.

FUNDAMENTAÇÃO IDEOLÓGICA

MILITANTES IMAGINÁRIOS: Acham que estão fazendo a revolução, sem mover uma palha, de pijama em casa, rezando as jaculatórias que aprenderam no cursinho básico do Partidão, 50 anos atrás.

NARCISISTAS DO FRACASSO: Acham que todos estão errados, todos não prestam. Menos eles, puros e privilegiados espectadores da História.

NEOLIBERAIS RADICAIS SEM VERGONHA: Todos que critiquem o PT.

ADORADORES DO IMPOSSÍVEL: Odeiam administração e limites concretos. Odeiam o mundo real. Usam as utopias como calmante da consciência.

MACHOS VOLUNTARISTAS: “Se eu for presidente (ou ministro), boto pra quebrar. Não tem Congresso, não tem nada.” Já deu em Collor. E em Dirceu, agora.

COMUNISTAS DE PEDRA: Os adeptos desta corrente não mudam um milímetro de suas convicções. Acham a tal da realidade objetiva “volúvel e reacionária”, com sua mania de mudar e ter reviravoltas.

SAUDOSOS DO MATÃO: São os regressistas. "Ah... como era verde meu vale... ah... como tudo era simples... ah... que saudades das certezas e das ilusões... Como seria bom um país com todos comendo paçoca e morando em palhoça”.

PROPRIETÁRIOS DO POVO: Cultivam os pobres como relíquias medievais. “Ah... como é bela e fecunda a miséria... como ela cria uma sagrada ignorância e uma arte tosca e emocionante...”

HERÓIS-MÁRTIRES: “Ah... como é belo o fracasso...” Não é à toa que, em nossa tradição ibérica, os heróis todos viram mártires, enforcados, esquartejados e fuzilados. Para eles, a derrota é sagrada, já a vitória é burguesa, imoral.

“COPRO-IDEÓLOGOS” OU “PAPA-BOSTAS”: Gostam do “quanto pior, melhor”. Acham que só uma grande tempestade de merda salva o país... Depois do excremento, virá a bonança purificadora.

INTELECTUAIS NAUSEADOS: Têm nojo do mundo real. Olham muito o infinito e acham que o simples desgosto com o rumo das coisas lhes dá uma superioridade moral. Sonham com um outro Brasil, que está além do horizonte. Assistem caladinhos à sordidez nacional. Não se metem nessas “coisas sujas” da política. Músicos que fazem canções “muzak”, para elevador, também.

CIENTISTAS DO NADA: Têm a crítica perfeita do Sistema e também a solução, desde que as “condições objetivas” do mundo mudassem para caber em suas teorias. Como não mudam, não há solução, que eles lamentam, do alto de seus tristes compêndios, em casa, de robe de chambre e uísque.

ACADÊMICOS DO RANCOR: Sabem tudo e não fazem nada. Ressentidos, sentem-se vítimas de um mundo mau, que transformou sua vida acadêmica em apostilas sem utilidade. Patrulham os que partem para alguma ação concreta e possível.

CORRUPTO DE ESQUERDA: Um cruzamento de Stalin com ladrão de galinha.

OS GOLPISTAS DE LULA: Os acusados de golpismo são os opositores, que Lula acha que querem impeachmá-lo . Mas, os verdadeiros, são seus assessores.

SALVA-VIDAS DE LULA: Conhecidos como “A Oposição”. Só pensam em não fazer marolas para não piorar tudo.

SOFREDORES DA MISÉRIA: Proprietários do sofrimento alheio. Consideram a tragédia dos excluídos como um problema existencial deles. Lamentam-na e sentem-se bons. A miséria dos outros os enobrece.

CRETINOS FUNDAMENTAIS: Proclamam sua ignorância como uma forma superior de sensibilidade. Costumam escrever: “Não sei, não... mas acho que...” Outro dia, um deles escreveu que “seu pâncreas intuía que...”. Outro disse: “a culpa da corrupção é o dinheiro, é o mercado”. Pensam com o fígado ou com os intestinos. Têm muito ibope. Burrice é comercial.

SIMPLISTAS PROFUNDOS: Só o óbvio, o esquemático, o aparente importam. Complexidade é coisa da direita ou de veado.

MASOQUISTAS REVOLUCIONÁRIOS: Tipo de masoquista que se orgulha da cacetada que levou em 68 e morre de saudades de uma ditadurazinha que o absolva e justifique.

CORRETORES DE ESQUERDA: Perdem nas aplicações de fundos de pensão para salvar os pobres, um dia, no futuro. Já conseguiram roubar cerca de 700 milhões de reais para “salvar o povo”!

FRACASSADOS REVOLUCIONÁRIOS: É um tipo que acha que é fracassado porque é “de esquerda”. Não lhe ocorre que seja “de esquerda” porque é fracassado. “Fracassei em nome do povo!”

VÍTIMAS DA CONSPIRAÇÃO: A vida é um conto-do-vigário em que caímos todos. São o contrário dos deprimidos. Para eles, tudo tem sentido. Quanto mais óbvia uma realidade, mais perigosa. Tudo que parece não é. Também conhecidos como “paranóicos”.

CABOS DE CHÁVEZ: Intelectuais (até as bestas do Antonio Negri e do Michel Hardt) que são fascinados pela truculência de leão-de-chácara do provocador da Venezuela que, em breve, será ditador e mais tarde desorganizador geral da América Latina. Nossos filhos vão sofrer por causa desse imbecil.

COMPANHEIROS EXPIATÓRIOS: Os orgulhosos tarefeiros do segundo time do PT, que, orgulhosos, se entregam à fogueira para salvar os patrões: Delúbios e Pereiras...

VIRGENS NO BORDEL: O PT antes.

PROSTITUTAS PURAS: O PT hoje.

PINÓQUIOS DO BEM: Sob a tutela de Lula, o Pinóquio-chefe, todos os homens do governo e do PT que dizem “nego, não, nunca” a tudo.

O BOM BURGUÊS: Vice-presidente e vendedor de três milhões de camisetas por preço maior que o do mercado, que reclama dos juros altos, apesar dos juros subsidiados que descolou para sua empresa.

LULA: Um presidente que ainda pensa que é o ex-operário que foi manipulado pelos leninistas para ser o símbolo da tomada do poder. Muda de cor como as lulas, de acordo com a necessidade.

MALUCOS, BÊBEDOS E DESINFORMADOS:
Nós. ARNALDO JABOR O Globo

Para justificar o fracasso

"Elite branca" - Cláudio Lembo (PFL-SP),

desligar o transponder,

fazer a Cicarelli...

"Nunca antes neste país",

destravar o Brasil,

quadrado mágico- seleção brasileira de futebol,

Apagão aéreo, logístico, administrativo, mental, moral ...

Para condenar EXPRESÕES USUAIS

CARTILHA LULO-PETISTA (lançada em maio de 2005 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, depois retirada em razão da polêmica negativa), com as expressões condenadas:

A COISA FICOU PRETA: conotação racista contra os negros, pois associa o preto a algo ruim.

AIDÉTICO: o correto é HIV positivo ou soropositivo (se não há sintomas), e pessoa com Aids ou doente de Aids (se há).

ANÃO: vítimas de um preconceito peculiar: o de sempre serem considerados engraçados.

BAIANADA: atribui aos baianos inabilidade no trânsito. Preconceito de caráter regional.

BAITOLA: deprecia homossexuais, bem como bicha e boiola. Sugeridos: gay e entendido (a).

BARBEIRO: insulto para motorista inábil. Ofensivo ao profissional que corta cabelo e barba.

BEATA: deprecia mulheres que vão com muita freqüência à missa.

CABEÇA-CHATA: termo insultuoso e racista dirigido aos nordestinos, cearenses em especial.

COMUNISTA: contra eles foram inventadas calúnias para justificar campanhas de perseguição que resultaram em assassinatos em massa, como durante o nazismo na Alemanha.

FARINHA DO MESMO SACO: com expressões como todo político é ladrão, muçulmanos são terroristas, ilustra a falsidade das generalizações, base dos preconceitos.

PALHAÇO: o profissional que vive de fazer as pessoas rirem pode se ofender quando alguém chama de palhaço uma terceira pessoa a quem se atribui pouca seriedade. O GLOBO 030505

PRETO DE ALMA BRANCA: um dos slogans mais terríveis da ideologia do branqueamento no país, que atribui valor máximo à raça branca e mínimo aos negros. Frase altamente racista e segregadora.

SAPATÃO: usada para discriminar lésbicas,mulheres homossexuais. Entendidas e lésbicas são termos mais adequados.

VEADO: uma das referências mais comuns e preconceituosas aos homossexuais masculinos. Expressões adequadas são gay, entendido e homossexual.

XIITA: um dos ramos do Islamismo se tornou no Brasil termo pejorativo que caracteriza militantes políticos radicais e inflexíveis.

(Fonte: ‘mídia golpista).

El ojo totalitario

Por Gustavo Daniel Perednik

Relial

Deberíamos agradecerle al regio "¿por qué no te callas?" que, imprevistamente, viene revelando la índole de la mentalidad dictatorial. El demagogo fue elocuente: "Va a poner un ojo sobre las empresas españolas", intención de la que se deducen, por lo menos, tres verdades.

Que en una economía estatizante, las empresas ineficientes y evasoras pueden actuar descontroladas en la medida en que adulen al gobernante.

Que en los Estados autodefinidos como socialistas, el mandatario es, en rigor, el gran dueño. Puede equiparar su sensibilidad ofendida con lesiones a los intereses de la nación. Una sencilla muestra de este culto es que, así como en las democracias pocos ciudadanos saben cuándo nacieron Sarkozy, Olmert o Kirchner, en contraste, los iraquíes celebraban en conjunto el cumpleaños de Saddam, y no hay cubano que no festeje el de Castro ni coreano que saltee el de Kim.

Que mientras las democracias asumen la realidad entera (también sus partes desagradables), las dictaduras y afines exponen sólo la parte de la realidad que obedece a sus dogmas. Así, el demagogo venezolano viene por años insultando a gobernantes del mundo (Fox es "cachorro de mamut"; Bush, "el diablo"; Toledo, "traidor"; Condoleezza, "una negra fea"; Alan García, "ladrón"; Aznar "nazi"; Negroponte, "asesino"; Blair, "sinvergüenza", y la lista es interminable), pero considera casus belli que un jefe de Estado lo llame al orden.
La fuente de estos excesos es una: la arbitrariedad. Así lo explica Friedrich Hayek en su clásico Camino de servidumbre (1944), una exposición de la máxima kantiana de que "el hombre es libre si sólo tiene que obedecer a las leyes y no a las personas". Este valor fue un gran aporte del hebraísmo a Occidente.

La condición humana se enaltece cuando vivimos bajo una ley para todos y no sometidos a caprichos. Aun cuando éstos sean bienintencionados, terminan por hacer descender a los hombres y los homogeneizan en un partido, una raza, una clase social o una religión.

Cuando se parte de la premisa de que el individuo es sólo un medio para servir a los fines sociales, siguen, tarde o temprano, la intolerancia y la supresión del disentimiento. El líder pasa a determinar los fines socialmente aceptables y el resto de la gente debe entregarse a ellos, desprovista de convicciones morales propias. No se trata de un abuso del totalitarismo, sino de su efecto inevitable.

La arbitrariedad es enemiga del progreso y del bienestar. Charles Fourier proclamaba que la edad del retiro del trabajo debía ser los 28 años; Platón, que un Estado ideal debía tener 5040 establecimientos económicos; Pol Pot, que los camboyanos debían vivir en el campo; Ahmadinejad, que no hay homosexuales; Castro, que el comercio es perverso.

Así, Jean Charles Sismondi sostuvo, en Nuevos principios de economía política (1819), que para evitar el desempleo había que detener la introducción de maquinaria por medio de... limitar la invención. Inglaterra acababa de vencer, en los legendarios bosques de Nottingham, a los ludditas, obreros textiles que, a fin de conservar sus puestos de trabajo, destrozaban las máquinas telares de vapor.

Un libro singular

Se ha cumplido medio siglo desde la publicación de una obra que denunció como ninguna el totalitarismo: La rebelión de Atlas, de Ayn Rand.

Nacida Alissa Rosenbaum, en el seno de una familia judía que padeció a la Unión Soviética, Rand describe en su primera novela (Los que vivimos, 1936) la Rusia de 1922-23. A la sazón, la escritora se graduaba en filosofía e historia en la Universidad de San Petersburgo. Al poco tiempo, emigró a Estados Unidos y jamás regresó.

Sus libros sistematizan una filosofía de la libertad individual, defendiendo con lógica contundente los derechos individuales, nunca sacrificables a antojos políticos, edictos de burócratas y la envidia de los igualitaristas.

Atlas es su última obra y la principal, y una encuesta de la Biblioteca del Congreso estadounidense la reveló como la más influyente después de la Biblia.

La novela integra, en más de mil páginas, la ética, la metafísica, la epistemología, la política y la economía para sintetizarse en un apotegma: "El hombre debe existir por su propio esfuerzo, sin sacrificarse a otros ni sacrificar a otros para sí mismo. La búsqueda de su propio interés racional y de su propia felicidad es el más alto propósito moral de su vida".
El libro describe la lucha entre los genios productivos, por un lado, y quienes, por el otro, viven a costa de esa creatividad, amparados en la masa y en la violencia. Su título original fue La huelga, ya que el eje de la trama gira en torno de un grupo de inventivos empresarios que, junto con intelectuales, científicos y artistas, se refugian en una especie de Atlántida, una región desconocida por el resto de los humanos. Cuando finalmente el sistema central de gobierno se desmorona y el país se paraliza, los talentosos retornan para hacerse cargo de la nación.

La historia acontece en un futuro cercano, bajo un "jefe de Estado benefactor", mientras las demás naciones ya se han convertido al comunismo. El conflicto, casi apocalíptico, es entre dos tipos de individuos: "saqueadores" y "no saqueadores".
Los primeros son partidarios de altos impuestos, sindicatos fuertes, propiedad pública, gasto y planificación gubernamental; regulación y redistribución de ingresos. Los segundos son los creadores y emprendedores. La heroína de Rand, Dagny Taggart, dirige el Ferrocarril Transcontinental Taggart, fundado por su abuelo. Su hermano James, presidente formal de la firma, intenta en su pequeñez apropiarse de los méritos de su hermana. Dagny conoce a Hank Rearden, un productor de acero e inventor, con quien constituye su pareja y con quien lucha por mantener la economía en funcionamiento y por descubrir el secreto de la continua desaparición de hombres creativos.

El motor de la civilización resulta del pensamiento independiente, que emerge en sociedades que estimulan la curiosidad, las dudas, el estudio, la innovación y el humor. Que florece cuando no hay mandamases, cuando los seres humanos crecen sin miedo de equivocarse ni de expresarse.

Finalmente, Rand devela que John Galt, heraldo de la libertad, ha venido secretamente persuadiendo a los grandes hacedores a desaparecer, en un plan para detener al mediocre mundo que venía ahogándolos. Durante más de dos terceras partes de la novela, Galt existe solamente como una expresión melancólica: "¿Quién es John Galt?".
Es el adversario de los carentes de méritos, que acumulan petróleo, agresión y decretos. A ellos les declara una huelga de creativos, que termina por hundir a los mediocres en su fatua esterilidad. Cuando "van a poner el ojo", se dan cuenta de que ya no hay nada para ver.

Podemos, ¿o no podemos?

Por Teódulo López Meléndez

No pretendo decirle a “Podemos” lo que tiene que hacer, pero sí es mi deber observar que la presencia de los siete diputados de este partido en el seno de la Asamblea Nacional es ya banal y superfluo. Ha quedado demostrado de manera expedita con la designación de este casco vacío que llaman “Poder Moral”.

En artículo anterior le solicité a Ismael García que solicitara la autodisolución de ese nicho y ahora vemos como se ve obligado a retirarse ante la violación de las normas para elegir Fiscal, Contralor y Defensor del Pueblo. Esta ha sido la última sesión de este año de ese mamotreto, de manera que “Podemos” verá que actitud asume en el 2008. Todos reconocemos que hicieron lo que estaba a su alcance cuando se violaron todas las normas para aprobar la propuesta de Reforma Constitucional. El comportamiento de “Podemos” fue efectivo para abrirle los ojos a varios miles de conciudadanos sobre lo que allí se tramaba, pero a estas alturas estar allí sentados nada más que para dejar constancia de votos salvados parece excesivo y contraproducente.

Otras cosas se le pueden observar a “Podemos”, como su negligencia en abrirse a la formación del partido de centroizquierda y de socialismo democrático por el que están esperando muchos venezolanos, entre los cuales me parece hay que incluir a buena parte de la intelectualidad de izquierda de este país. El papel de “Podemos” parece ser el de absorber buena parte de los militantes que algunas vez simpatizaron con el presidente, pero manteniéndose estático como está no lo va a lograr. Tiene que abrir las compuertas, poner lo que tienen como base de la edificación y con generosidad aprestarse a recibir lo que necesariamente es el sector del cual puede incrementar su capital político.

Sin embargo, el asunto de “Podemos” puede ser de ellos y ellos harán lo que les venga en gana. El trasunto es otro, uno que no parece entender la oposición y es, nada más ni nada menos, que en esa espuria Asamblea Nacional se van a cocinar todos los guisos para tratar de violentar la voluntad popular expresada el 2 de diciembre. Si las omisiones de “Podemos” comienzan a irritarme, la desfachatez abstencionista sobre este tema de la llamada oposición está produciéndome una arrechera suprema. No logro entender a esta oposición cegata que nada dice mientras en esa cosa que llaman Asamblea Nacional se insinúa ya la discusión del proyecto de transformación económica hacia un modelo socialista.

Manuel Rosales da al diario “La Razón” de España unas declaraciones absolutamente inaceptables, por extemporáneas, estentóreas y fuera de foco, mientras Julio Borges produce ingenuidades de un político que dista mucho de la madurez. Se han quedado en el aparato después de la victoria del 2-D, parecen incapaces de reaccionar, esperan echados la ofensiva gubernamental que viene. Ya no sé como decírselos: la Asamblea Nacional es el objetivo fundamental, es sobre ella que debe hacerse oposición fuerte, inclusive presionando en la calle por su renuncia en masa. Hay que forzar una crisis sobre este remedo de parlamento. Pero no, uno se dedica a adueñarse de lo que llama “el segundo lugar de popularidad”, el otro a hablar del “amor que el pueblo siente por Chávez” y el general Baduel insiste en la convocatoria de una Asamblea Constituyente que no tiene la menor simpatía en ninguna parte.

El punto de la Constituyente en extemporáneo en este momento, debe convertirse en una carta bajo la manga para cualquier emergencia, pero no en el planteamiento recurrente. Aquí lo prioritario debe ser la elección de gobernadores y alcaldes, la unidad total sobre candidatos únicos, mientras en el plano político la Asamblea Nacional porque ella es la olla del sancocho. Sin embargo parecen no entender. Si bien cesaron las declaraciones de los asomados –los inventores de cifras, los contadores de cuentos de las anécdotas supuestas o reales, los robacámaras con sus declaraciones estrambóticas- ahora lo que hemos visto son declaraciones lastimosas. Ya comienzan a llegar los correos electrónicos que asoman, por ejemplo, la candidatura a la gobernación del Zulia de la señora Rosales; eso es peronismo puro, el juego de Néstor y Cristina, cuando debe abrirse ese cargo a otro líder puesto que esa posición no es propiedad de una familia. Se me ocurre, es el nombre que me viene a la mente, que el ex-diputado Montoya – también de “Un nuevo tiempo”- podría ser el natural candidato a gobernador del Zulia, entre otros varios.

La oposición parece un borracho agotado que se agarra de un poste. No está examinando ni midiendo el tiempo político de la circunstancia. Todo parece indicar que va a ser tomada por sorpresa y, una vez más, no hará otra cosa que reaccionar a la agenda que les imponga el gobierno. No se pueden bajar los brazos, después de una victoria hay que imponer la agenda, tomar la iniciativa, echar a andar todos los mecanismos de que dispone una oposición democrática. Pero no, la oposición anda adornando los arbolitos de Navidad y poniéndole debajo cajitas vacías de utilería. Al país hay que darle el regalo de un brazo recio, de una cohesión permanente, la sensación fiel y verdadera de que se acabaron las vacilaciones y que ahora sí hay una voluntad incorruptible de seguir adelante en la tarea de parar los abusos y las corruptelas del régimen.

Declaraciones tibias sobre los presos políticos es lo que vemos, cuando aquí debería estar desatada una campaña feroz exigiendo su libertad. Mientras el odio brota y flota en ese remedo de parlamento sobre la figura de Nixon Moreno, la ULA cumple con su tarea al entregarle en la Nunciatura Apostólica su título en politología. Declaraciones tibias y de circunstancias sobre una agenda social o educativa, acompañadas con propuestas de leyes a ser introducidas en el remedo de Asamblea Nacional como si allí las fuesen a discutir con seriedad o a tomar en cuenta alguno de sus contenidos. Con esa Asamblea Nacional no cabe otra cosa que la denuncia, la condena, el rechazo, la exigencia de renuncia masiva.

Esta oposición se va a constipar, a indigestar, a enfermar, de tanto incumplimiento de sus deberes.

13 diciembre 2007

Maestras: el poder con los otros

Por Delfina Acosta

Ha sido publicado el libro Maestras: El poder con los otros. La autora es la escritora Nila López. El material de marras lleva el sello editorial de Servilbro.

La propuesta de la autora es íntima y al mismo tiempo universal (así como contemporánea) en la asignatura de llevar conocimientos, perspectivas colectivas y experiencias a los maestros, a los educadores.

¿No son acaso ellos quienes tienen la responsabilidad de poner un toque de atención, de realidad, de fantasía y de saber en el alumnado, o, si se quiere, discipulado? No cualquiera puede oficiar de maestro. La dimensión de la enseñanza es amplia, vasta, y debe llegar, sin perder su dirección, a quien tiene por finalidad echar una pizca de luz en el intelecto humano.

Para Nila López, ser maestra significa acercar al otro, al que escucha la palabra, una actitud radical contra la ignorancia, un abrirse al arte, un entregarse a los pensamientos que hicieron historia (no demagogia) en la humanidad, y, también, un reconocimiento humilde de las humanas limitaciones.

Ha de vencerse la propia ignorancia, en primer lugar, para intentar ser maestra. Y en esto de vencer la ignorancia, la autora de Maestras: El poder con los otros ha sabido, desde muy joven, oír las verdades de su prójimo, de aquella persona común y corriente que tiene “libros de amor y de dolor” en sus ojos y en sus labios. Es acercándose a la vida de los demás cuando uno aprende “oficialmente” muchas cosas. En el contacto con la gente, el individuo se hace conocedor de su propio trayecto y de aquello que es necesario, imperativo, comunicar a los otros.

Por otra parte, Nila López ha leído libros en importante cantidad.

AUTORES UNIVERSALES

Creo que la autora del libro que en este espacio voy reseñando, ha sabido, por un principio de discernimiento e inteligencia, escoger aquellos volúmenes de verdades profundas tanto como simples, en los cuales depositar su interés y sus ganas de aprender. Me refiero, puntualmente, a las biografías de grandes autores universales que la escritora ha seleccionado e incluido en su libro. Tales autores siguen impactando en la curiosidad del lector y dejando frescas sensaciones en la memoria.

Una mención especial merecen los párrafos dedicados a Osvaldo González Real, crítico literario, poeta y escritor paraguayo.

La autora del texto lleva a las páginas el modo de ser, de encarar la existencia de González Real, y nos muestra, pintorescamente, las múltiples facetas de un hombre que habla muchos idiomas, que es dueño de una montaña de libros y que se expresa a través de una habilidad verbal propia de un personaje de aquellos.

No podría terminar este comentario sin resaltar la cuidadosa antología de pensadores, escritores, teólogos, filósofos y educadores que Nila acerca al texto para que los lectores conozcan su trayecto tanto como su legado escritural. Destaca, con gran justicia, la memoria de Indalecio Cardozo, aquel gran reformista de la educación paraguaya, a quien yo, particularmente, considero maestro de maestros.

El libro Maestras: El poder con los otros es excelente.

Es largo, extenso, fabricador de ideas, generoso en conocimientos, en experiencias y en el despliegue de un sensible lenguaje (Nila López es poetisa).

Una mención singular merece la antología de poetas (algunos de ellos de una época ya muy lejana como Heinrich Heine, Friedrich Schiller) y otros, de nuestro tiempo (paraguayos y extranjeros), testimoniales del amor, del desamor, de la pluralidad de los sentimientos y de los momentos inmateriales.

Hojeamos una obra donde el lector hallará una antología de citas y pensamientos coronados por la fama. Dichas citas y pensamientos nos reafirman, según mi parecer, en nuestra condición de que los humanos somos criaturas débiles, pero fuertes cuando entendemos que el aprendizaje es el paso con que nos medimos en nuestro viaje por el mundo. Cierra el texto el célebre discurso de Wislawa Szymborska en Estocolmo, en ocasión de recibir el Premio Nobel de Literatura.

Mensaje de Navidad

Por José Alberto Medina Molero

Hay una desesperanza que corre por las aceras de sangre,
que sube a los tímpanos en forma de dolor,
que inunda el sueño e hipnotiza la cordura,
agrandando la tristeza.

Avanzamos con un nudo en el espíritu,
sobre las nubes de algodón de la poca ternura
que queda en el quicio opuesto.

Una mano nos toma al levantar los ojos.
Su tibieza nos mitiga la amargura
y va llenando de valor esos pasos que vamos dando,
firmes, serenos.

¡Hacia allá , hacia la tierra llana,
húmeda,
hacia el lugar de los niños,
del azúcar y el maná.

Hay muchas batallas por dar en esta tierra de maldades y bondad...
muchas que ganar.


¡ FELIZ NAVIDAD !

Socialismo democrático contra socialismo totalitario

Por Hugo J. Faría

Hispanic American Center for Economic Research

Los líderes de la oposición son representantes del socialismo democrático y combaten al socialismo autoritario. Son personas importantes y respetables: sacerdotes, dirigentes políticos, gobernadores, militares retirados, intelectuales de prestigio y líderes que hasta hace poco militaron en el campo del chavismo. Sin embargo, a pesar de sus buenas intenciones todos ellos obvian que el socialismo es parte de la causa de nuestros males, y que el socialismo democrático es una imposibilidad, ya que sin propiedad no hay libertad. Observemos cómo desde la nacionalización del petróleo, hierro y el BCV hemos asistido a la destrucción de nuestras libertades.

CEDICE regularmente divulga los índices de Libertad Económica que muestran el deterioro de este indicador que ha contribuido a nuestro estancamiento crónico generador de los pobres que votan por Chávez. A pesar de esta realidad, tenemos líderes de la oposición que sólo defienden las libertades políticas y de expresión, pero no las económicas. Sospechoso, porque el amante de la libertad las quiere todas.

En los Estados Unidos existe competencia entre las líneas editoriales de Fox News y CNN (conocida por algunos como Cuba´s News Network); del Wall Street Journal y el New York Times. ¿Dónde está en Venezuela nuestro Fox News o Wall Street Journal que defiendan sistemáticamente el capitalismo?

Por las ciudades del país vemos pancartas que impulsan el socialismo. ¿Dónde están las vallas que fomenten el capitalismo? ¿Por qué no desarrollamos una gran campaña mediática para promover la libertad monetaria, que protege la integridad del esfuerzo ciudadano; la erradicación de las barreras al comercio internacional, que abarata la vida y disminuye privilegios; la devolución de nuestras acciones de las empresas del Estado, para tener un país de propietarios; la entrega de nuestra renta petrolera a los venezolanos mayores de 18 años, para que el Estado viva de los ciudadanos, lo cual es mejor que las misiones; la superioridad ética del capitalismo frente al socialismo, porque el primero es respetuoso de la libertad, fundamento de la dignidad de la persona, y el segundo es un error antropológico?

Tenemos una gran creatividad para las cosas que nos interesan. Por ejemplo los micros de Ciudadanía Activa son extraordinarios. El micro que se proyecta en los cines en contra de la piratería de películas es sensacionalmente efectivo. ¿Por qué no defendemos las libertades económicas con el mismo ahínco y creatividad? ¿Por qué la oposición desea cambiar a Chávez, pero no desea cambiar las causas que originaron a Chávez?

Una razón es que no hay dinero para la defensa del capitalismo. No hay fondos para la promoción de las libertades económicas porque para los empresarios financistas implica más competencia, menos privilegios; y para los políticos, menos poder.

El principal plan de la oposición es aprovecharse de los errores de Chávez, pero es incapaz de atacar las causas que lo engendraron y de convencer al ciudadano de a pie que sin Chávez vivirá mejor. Estamos adictos a acumular riqueza perversamente, manipulando al Estado para destruir competencia. En consecuencia, siempre estamos a la defensiva, sin la posibilidad de tomar la ofensiva y de demostrarle al pueblo que el socialismo y mercantilismo son salvajes. Esta condición contribuye a explicar la apatía de tantos venezolanos que se traduce en altos niveles de abstención a la hora de votar.

En caso de que haya ganado el SI el país marchará aceleradamente hacia la reducción a una mínima expresión de las libertades políticas, civiles y económicas. La noche totalitaria nos cubrirá y la economía implosionará. Otro escenario probable, ganando el NO, es que el Estado gradualmente siga ocupando más espacios de la libertad. No olvidemos el recurso de las leyes habilitantes y los años que aún quedan del período presidencial.

El socialismo del siglo XXI, se imponga en forma gradual o acelerada, como todos los socialismos, fracasará. Si los defensores de la libertad somos capaces de superar la mentalidad e intereses mercantilistas y socialistas, ayudados por la devastación que ocasiona el socialismo, como ocurrió en Europa Oriental, reconstruiremos el país. Antes es probable que pasemos por nuestro desierto y cautiverio babilónico para poder regresar a la Tierra Prometida liderados por otra generación, pues pareciera que la mía es incapaz de responder al desafío de combatir el socialismo con capitalismo.

Contra la dictadura, sin tregua

Por José Brechner

En una movida demasiado inteligente para considerarla propia, Evo Morales propuso a los prefectos (gobernadores) opositores a su régimen, que se adhieran a la convocatoria a un referéndum revocatorio de su mandato, con la condición de que junto con el presidente, ellos también sometan sus cargos al voto del pueblo.

Si Morales no estuviese seguro de ganar, no hubiese hecho la propuesta. El presidente aspirante a Monarca Incaico, tiene armado el fraude electoral más perfecto que se haya efectuado jamás en Bolivia.

Desde que asumió el poder sus partidarios han venido trabajando día y noche, confeccionando listas de inexistentes votantes, resucitando muertos, y fabricando partidas de nacimiento y documentos de identidad irregulares. Importaron miles de cubanos y venezolanos que ya tienen nacionalidad boliviana, que les permite votar y actuar de jueces, y fueron quienes ayudaron a montar la gigantesca trampa de la que la ciudadanía no podrá escapar. Por si surgen problemas que puedan resolverse con dinero, los bolivarianos cuentan con inacabables fondos para sobornar a quienes vean necesario. Si se llega al referendo, los bolivianos quedarán sin representatividad, sin poder, ni opciones jurídicas para hacer frente a la dictadura legalizada.

Hugo Chávez después de su referéndum, demoró más de siete horas en aceptar su derrota, porque no tuvo forma de esconder la avalancha de votos contrarios a su gobierno, que no le dejaron modificar las cifras finales a su favor. Y eso que el sistema utilizado para el escrutinio fue computarizado, lo que permite ver los guarismos al instante. De haber sido una votación limpia, los resultados se hubiesen conocido inmediatamente y habrían estado enmarcados dentro del 30 por ciento para sus seguidores y 70 por ciento para sus detractores.

En Bolivia, Morales todavía goza con mayor apoyo que el venezolano, y la falsificación electoral está mejor elaborada, de manera que si los gobernadores piensan que tienen posibilidades de triunfar, no están percibiendo la realidad.
Hay quienes todavía no entienden cómo funciona el Socialismo del Siglo XXI. El método consiste en usar la democracia para manipular el estado liberal, e imponer la tiranía comunista con la supuesta aprobación popular. En otras palabras, es usar la democracia para destruir la democracia. Desde todo punto de vista, ya sea filosófico, político, jurídico, o ético, es algo que no puede permitirse, ya que quien lo intenta está violando la esencia misma del sistema, lo que automáticamente le descalifica para gobernar, y simultáneamente habilita a la población a rebelarse contra la imposición autoritaria.

La falta de destreza política de los principales líderes de la oposición partidaria boliviana no deja de asombrar. Se brindaron para convocar a una Asamblea Constituyente, que cualquiera que tiene dos dedos de frente sabía que iba a terminar en los conflictos que hoy son noticia, y después de dos años que les demoró entender la estupidez cometida, en vez de frenar la aceptación del documento, se eximieron del foro, permitiéndole a Morales aprobar arbitrariamente su constitución marxista-indigenista. Exactamente el mismo error que cometió la oposición venezolana, al no presentarse en las últimas elecciones presidenciales.

Afortunadamente los dirigentes cívicos y los prefectos, continúan motivando activas presiones populares. Convocaron a una pacífica huelga de hambre, aunque al gobierno no le importaría si se mueren todos los huelguistas.

Apoyar el referendo planteado por Morales, que ha sido la decisión inicial de los prefectos, sería tirarle el salvavidas al ahogado después de haber hecho todos los intentos por hundirlo, y pondría en riesgo la libertad y la vida misma de la ciudadanía. El gran acierto es no aceptar ninguna tregua, ni siquiera durante las fiestas navideñas, y mantener la desobediencia civil, hasta lograr la renuncia del represivo dictador.

Bolivia: la fueza de la razón o la razón de la fuerza

Por Walter Justiniano

Relial

Para los que siguen pregonando que Morales es un demócrata, les recuerdo que la sangre derramada es una cuenta pendiente con la historia. Y ninguna constitución vale una vida.

Este artículo está dirigido a todas las personas e instituciones bolivianas y extranjeras que en algún momento, o incluso ahora, siguen pensando que Evo Morales era una esperanza para el pueblo boliviano.

A todas esas personas que, por efecto de una muy efectiva campaña de propaganda gubernamental, con la anuencia de cadenas periodísticas internacionales cuyos corresponsales tienen nexos directos al gobierno boliviano, sólo les llega una versión de la realidad, un espejismo, una quimera que, a fuerza de repetirse en distintos medios, sin siquiera validar la realidad, queda como una verdad indiscutible.

La democracia es la fuerza de la razón, dado que el gobernante está limitado por instituciones que hacen de contrapesos al poder, lo que obliga a cualquier mandatario a plantear propuestas, buscar consensos, acatar la decisión del pueblo en elecciones o a través de sus representantes: en democracia, se convence. En democracia, se debe apelar a la razón, al sentido común, al bien mayor. La democracia es una garantía de los derechos individuales, es el sostén de la igualdad de oportunidades, una democracia fuerte representa que cada ciudadano tenga derechos y responsabilidades. Nadie esta por encima de la ley; ni siquiera el primer mandatario. En democracia la libertad es como el aire, es gratis, es para todos por igual, ni siquiera nos damos cuenta, pero está ahí.

El totalitarismo es la razón de la fuerza, es la imposición de ideas, es la destrucción del enemigo, es la aniquilación de los adversarios. No se negocia, se atropella; no se respeta, se abusa. No se convence, se humilla.

Las herramientas del totalitarismo son la mentira cotidiana, la bayoneta servil, el abuso del poder. Los caminos al totalitarismo están regados de promesas imposibles de cumplir, y de demagogia electoralista, hasta lograr el único objetivo claro: la toma del poder.

La razón de la fuerza no requiere de proyectos de futuro, ni de objetivos de generación de riqueza y bienestar, ni de trabajo; requiere de hábiles y carismáticos propaganderos, de sumisos militares y de un pueblo adormecido y necesitado.

En un estado totalitario, la libertad es un bien suntuoso, que muy pocos gozan, y ni siquiera con total libertad. En un estado totalitario, los derechos son para los zurdos, que no creen en ningún derecho, incluso los humanos. Las mayores desigualdades se han dado en estados totalitarios, los mayores grados de corrupción, las mayores atrocidades que la historia de la humanidad recuerda.

En Bolivia, desde el inicio del gobierno de Morales, estamos en el camino de un estado totalitario; los más de 40 muertos, más de 500 heridos por represión militar policial, ciudades tomadas por policías, recintos agredidos por paramilitares indígenas afines al gobierno, una profusa campaña mediática que intenta confundir a la opinión publica nacional e internacional, atropellos a los derechos individuales, amedrentamiento constante a los medios de comunicación.

Y por último, el tiro de gracia: una parodia de constitución, hecha en un cuarto contiguo al Palacio de gobierno por asesores extranjeros, nula de pleno derecho, sin siquiera ser leída y menos entendida por los corderos constitucionalistas del MAS, ilegalmente aprobada en 15 horas (mas de 400 artículos, a razón de 30 artículos por hora, sin un minuto de discusión) que en un bochornoso espectáculo no sabían siquiera si debían o no levantar la mano, queriendo constituirse en el contrato social de todos los bolivianos, cuando 6 de 9 Departamentos de Bolivia no participaron ni van a reconocer esa caja de Pandora con olorcito caribeño.

Para los que siguen pregonando que Morales es un demócrata, les recuerdo que la sangre derramada es una cuenta pendiente con la historia. Y ninguna constitución vale una vida, ni siquiera de un pobre perro indefenso. Peor aun de jóvenes valientes, hijos de indígenas que tanto dice defender, héroes de la libertad.

En Bolivia, predomina la razón de la fuerza.

* Director Ejecutivo de la Fundación Libertad y Democracia FULIDE (Bolivia)

Camaleón

Por Nelson Maica C.

“Cuanto mejor es uno,
tanto más difícilmente llega a sospechar
de la maldad de los otros."

Cicerón


¿Quién se comporta como un “auténtico” camaleón, amoldándose, disfrazándose a cada momento? En la política venezolana parece que es muy frecuente. Se justifica con aquello de que… “es estúpido no cambiar de parecer”... “nadie es perfecto”…”lo perfecto no existe”…”es inteligente rectificar”…

¿Un principio cambia? ¿En cuánto tiempo y por qué? También el socialismo, comunismo y el capitalismo, claro. Ahora veamos “un poquito”, muy someramente, el socialismo, comunismo de los “robolucionarios” en Venezuela. Para 1999 ni el cgi –comandante golpista indultado- ni su régimen eran ni se autocalificaban de socialistas, comunistas. Está en tiempo, por ahora. ¿Con cual propósito? También para conquistar incautos. ¿Cuántas “variantes” hay de socialismo, comunismo? Hay muchas, incluso una que se dice socialismo, comunismo con Dios. Todavía no la asimilo. Tal vez usted pueda hacerlo, apreciado amigo(a).

Y nos preguntamos: si el socialismo, comunismo exhibe tantos fracasos y facetas ¿Por qué subsiste? ¿Si es tan bueno y excepcional como pregona el cgi, por qué todos los pueblos del planeta no lo adoptan rápida y libremente? ¿Por qué hay que imponerlo “a juro”, oprimiendo y matando a las personas que no lo aceptan? ¿Por qué reapareció en Venezuela? ¿Acaso desconocen los venezolanos la reciente historia de Europa Oriental? ¿Por qué para algunos venezolanos que suponemos con educación formal completa y “viajados”, el socialismo, el comunismo, es una idea atrayente, fantástica y hasta cierto punto, tentadora? ¿Son más papistas que el papa? ¿Es una evasión al compromiso cierto con nuestra realidad? ¿O es, simplemente, una manera de “trepar”; es una posibilidad, la concreción del “trepador”? ¿Para identificarse con algo? ¿Para ser tomados en cuenta? ¿Para llamar la atención? ¿Para gozar, en algún momento futuro, también del poder? ¿Por qué mancharse con la sangre de sus hermanos, de sus compatriotas?

Socialismo, comunismo, en nuestra realidad, luego de 9 años de sufrir su práctica, del 1999 a hoy 2007, es igual a promesas y más promesas incumplidas, a burocracia y más burocracia, a desaparición de los recursos, públicos y privados (grandes cantidades de dólares en aviones por el planeta sin origen y destinos ciertos y legales y legítimos), como hacen los magos desapareciendo conejos, al tratar y que distribuir la riqueza, eliminando la propiedad privada, cuanto han logrado es crear una fabrica de pobreza y miseria, de incompetencia e ineficiencia, de criminalidad y violencia, de impunidad, de guerra criminal, de maltratos, de violación de derechos fundamentales humanos, de entrega a otros países, de alianzas no deseadas con las fuerzas oscuras y malignas del planeta, y, el colmo, escudándose entre tantos matices y corrientes camaleónicas: científicas, democráticas, nacionalistas, religiosas, etc. y en las supuestas invasiones, golpes apócrifos, atentados, guerras, etc., cada uno mas fantástico que el anterior.

Para algunos “incautos” defensores del socialismo, comunismo de este cgi, es bueno en la teoría y malo en la práctica, como una forma de medio justificar la migaja que reciben. Y les preguntamos, entonces, ¿muéstrennos algún país en donde el socialismo, comunismo, similar al planteado por este cgi, ha dado resultados positivos, en donde el pueblo este feliz y lo quiera y lo desee y lo apoye, en donde no sea impuesto por la fuerza bruta, militarmente? Todavía no lo conocemos y es porque también la teoría socialista, comunista, es mala, es malísima para el alma, para la fe, para la conciencia, para la esperanza.

Busque puesto, amigo. Alístese dentro de su ámbito y competencia. Defendamos la democracia plural. No permitamos la implantación del socialismo, comunismo cubano en Venezuela. Sigamos en pie de lucha.

11 diciembre 2007

La reforma insepulta

Por Liliana Fasciani M.

¿Demócrata? Cualquiera, menos Hugo Chávez. Su presentación del domingo 2 de diciembre por la noche mal puede considerarse la actitud de un demócrata convencido de su derrota o, por decirlo de otro modo, de la victoria de sus adversarios.Reconocer los resultados del referéndum es una cosa, aceptarlos es muy otra. Y, en efecto, Chávez los reconoció a duras penas, pero eso fue todo. No acepta haber perdido. No computa ese dato electoral que le revela la realidad de un pueblo a la cual es completamente ajeno.

Ahora anuncia otra ofensiva, esgrimiendo la rechazada reforma constitucional. No ha entendido que la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela de 1999, por decisión mayoritaria, mantiene su vigor. No ha leído el artículo 345 de esta Constitución: “… La iniciativa de reforma constitucional que no sea aprobada, no podrá presentarse de nuevo en un mismo periodo constitucional a la Asamblea Nacional”.

La cuestión ya no es que la reforma rechazada fue la que propuso, por su propia iniciativa, el Presidente de la República ante la Asamblea Nacional, y, por lo tanto, podría ahora ser propuesta por la mayoría de los integrantes de la Asamblea Nacional, o por iniciativa de, por lo menos, el quince por ciento de los electores; la cuestión es que “ese” proyecto de reforma constitucional no puede ser propuesto de nuevo bajo ninguna circunstancia, durante este periodo presidencial.

La cuestión es que aun si modificasen la redacción del texto del proyecto de reforma, suprimiendo o alterando artículos, nada de cuanto contiene dicho proyecto, al menos con respecto a la transformación del Estado Democrático y Social de Derecho y de Justicia en un Estado socialista, puede proponerse, ni por iniciativa del electorado, ni por iniciativa de la Asamblea Nacional, en un nuevo proyecto de reforma, sino hasta después de 2012. Y ello por dos sencillas razones: primera, el artículo 345 de la vigente Constitución niega expresamente esta posibilidad; segunda, el pueblo votó “no” a esa reforma. En consecuencia, constituiría un exabrupto jurídico y una violación al precepto constitucional cualquier intento de imponer dicho proyecto de reforma a la Constitución, incluso mediante la Ley Habilitante.

La democracia, tal se entiende hoy en día, consiste en la preeminencia de la voluntad de la mayoría, por pírrica o por escatológica que sea su victoria. Lo normal sería que el Gobierno respetara el resultado del referéndum y se dedicara a gobernar el país con miras a recuperar los votos perdidos. Pero Hugo Chávez es un militar de testa cuadrada con una desmedida ambición de poder, de modo que su renuencia a aceptar los hechos, su iracundia ante la derrota sufrida, es la reacción natural de un antidemócrata convicto y confeso, dispuesto a lo que sea con tal de lograr su objetivo.

No se equivoque el pueblo venezolano. No pequen de ingenuidad política los políticos de oficio. No se engañen aquellos que se conforman con las apariencias. El proyecto de reforma constitucional que ha sido rechazado, no ha sido sepultado. Por el contrario, ya se encargarán el Gobierno y la Asamblea Nacional de insuflarle vida, así sea artificialmente, al margen de la Constitución y de la voluntad de la mayoría del pueblo.

Los 12 pelones de Hugo

Por Valentín Arenas Amigó

Pelones que derrotaron el Sí


PELÓN NRO.1. Pretender imponerle a los venezolanos el modelo cubano que no solo es un modelo muy viejo sino que fue un total fracaso pues dejó a ese pueblo sin libertades y en la más espantosa miseria. Inmenso error.

PELÓN NRO.2. Ignorar la cultura y la tradición democrática del SI maduro pueblo venezolano, su natural nobleza y pensar que él podría destruir ambas para sembrar en su lugar la cultura del odio y la confrontación e imponer el comunismo en Venezuela. Otro error.

PELÓN NRO.3. Creer que con los $ del petróleo podría promover una mística revolucionaria-chavista. Fidel generó una “mística fidelista” porque la Isla no tenía $ sobrantes y quien era fidelista no lo era para obtener un beneficio. Chávez tiene demasiado dinero y por eso sus seguidores más que chavistas son “pancistas” porque los motiva un beneficio personal que aborta la mística revolucionaria que terminó en corrupción.

PELON NRO.4. Dejarse dominar por la soberbia. De Teniente Coronel pasó a ser Presidente de la República sin la menor experiencia de cómo gobernar un país. Debió haberse asesorado bien pero no lo hizo. La soberbia lo llevó a cometer disparate tras disparate y llevó la Revolución al desastre que es hoy. Esto no es ni gobierno ni revolución, sino un “bochinche” que lo tiene loco. La soberbia…Creía saberlo todo y no sabía nada...

PELÓN NRO.5. Pretender construir su liderazgo continental a partir de una izquierda radicalizada en vez de una izquierda democrática con un liderazgo y un proyecto original y no colgado del proyecto cubano. Esto le cerró espacios. Craso error este. Por eso fracasó. Aquellos países que parecen simpatizar con él con quien simpatizan realmente es con sus $ y no con su proyecto.

PELÓN NRO.6. Ignorar y enfrentar a fuerzas espirituales como la Iglesia Católica, la Evangélica y la Judaica sin armas de guerra pero que tienen siglos defendiendo valores que están bien arraigados entre sus fieles y que los fusiles lejos de asesinarlos lo que hacen es profundizarlos y estimular su defensa. Esta fuerza espiritual es la que explica el movimiento estudiantil desarmado y pacífico. Inmenso error.

PELÓN NRO.7. Hacer de la confrontación y del pensamiento único una bandera de lucha por la justicia social y el desarrollo económico cuando ambos no son posibles sin la estrecha colaboración del Estado y el sector privado de la economía. El fracaso de las cooperativas, la escasez de alimentos que hoy se padece y la necesidad de importarlos confirma este pelón que hoy nos afecta a todos y golpea bien fuerte la popularidad del Teniente Coronel.

PELÓN NRO. 8. Buscar sus aliados políticos externos en países lejanos cuya cultura está divorciada totalmente de la cultura de los venezolanos. Nuestros aliados naturales son los países iberoamericanos y por eso la concertación regional es la única que puede hacernos fuertes frente a los países desarrollados para reducir la pobreza. Y esta concertación pasa necesariamente por el diálogo constructivo y no por la confrontación permanente. Otro pelón más.

PELÓN NRO.9. No haberle dado instrucciones al T.S.J. para que aprovechando el recurso interpuesto por los decanos de derecho de las distintas universidades suspendiera, o pospusiera al menos, la reforma lo que le habría sacado de ese “tubo” donde se metió, ganar tiempo, recuperarse y esperar una mejor ocasión con una propuesta que fuera mas aceptable para los venezolanos. Perdió esa oportunidad. Planteó una ruptura histórica y política prematura y abrupta. Y ya se conocen las consecuencias.

PELÓN NRO.10. Haber vinculado la aprobación de la reforma con su popularidad. No midió que al no aprobarse aquella quedaría descubierta la caída de su protagonismo después de nueve años de una gestión tan mala. Tremendo error que ahora lo debilita para el ejercicio del cargo.

PELÓN NRO.11. El haber estado preocupado durante estos nueve años de otros países en la búsqueda de un protagonismo personal enfermo que lo mantuvo todo el tiempo fuera de Venezuela lo que le ha impedido resolver aquellos problemas que mas afectan a los venezolanos: seguridad, vivienda, corrupción, etc. Esto golpeó su popularidad tal como se evidenció el día 2 de Diciembre. Una política equivocada.

PELÓN NRO.12. La propuesta de una reforma constitucional que dejaba a los venezolanos sin sus derechos fundamentales y le aseguraba a él un poder absoluto y la presidencia indefinida. El intento de pasar esta “bola baja” en base a su popularidad inicial fue un disparate total que terminó poniendo al pueblo, oficialistas incluidos, en contra suya lo que fue la causa de la derrota del SI, bastante mayor que la declarada, pues a los que votaron por el NO hay que agregar aquellos que estaban en contra también de la reforma pero que no fueron a votar por la desconfianza en el C.N.E. La suma de ambos NO debe andar cerca del 75 o 80%. Fue así como la “victoria pírrica” se convirtió en una “paliza soberana”. R-A-P- I- D- I- T-O…(al cierre)

LA RESERVA QUEDÓ RESERVADA el 2 DE DICIEMBRE. Pura bulla. Bulla pura. Así es todo. Palabrería…Menos mal que la invasión fue de electores venezolanos y no de marines con cohetes.
EL BARCO HACE AGUA. Gobierno a punto de una implosión. Todos se culpan. Debacle interna. Pueblo exige que gobierne y se deje de guachafitas revolucionarias. Quiere seguridad, quiere vivienda y leche para sus hijos. En los próximos meses el desastre económico le dará el “jaque mate”. Mucho nerviosismo y más desesperación.

LÍDER MEDIÁTICO SÍ, VALIENTE, NO. Lo mismo del 4F y del 12 de Abril. El 2 de Diciembre reculó y, presionado por los estudiantes y las Fuerzas Armadas, reconoció su derrota. De la rabia pasó entonces a la grosería…

CULPAS, SI HAY; LECHE, NO HAY. Los oficialistas en vez de repartir leche entre las madres venezolanas se están distribuyendo, sin equidad, las culpas de este desastre. Diosdado culpa a Jorge Rodríguez, Jorge a Cilia, Cilia a Iris, Iris a la Presidenta del TSJ y ésta responsabiliza a Tibisay, etc. etc. Total que la cosa está que arde. Y el Teniente Coronel, para no variar, culpa a la CIA y al imperialismo Yanqui. Una verdadera debacle interna.

“PODER POPULAR” Y “CON CHÁVEZ MANDA EL PUEBLO”… quedaron ya atrás, en la reserva. El veredicto del pueblo de Venezuela fue bien claro: Democracia SÍ, Comunismo, NO. Aviso rojo rojito: con este pueblo bien maduro no se juega hermano. ¿Está ahora claro? Quien no está maduro para ser Presidente es Hugo.

LA DERROTA REAL. Los que votaron por el NO, porque creían en el C.N.E., mas los que se abstuvieron porque desconfiaban de la imparcialidad del C.N.E. pero que también estaban por el NO, llegan al 75% de los electores inscritos. ¿Victoria pírrica o soberana paliza?

CON UNIDAD TODO Y SIN UNIDAD NADA. El régimen, recién derrotado, ya anuncia un nuevo ataque anunciando otra reforma. La Sociedad Democrática tiene que alinearse en un solo bloque y hacerle al país una propuesta alterna que tenga la capacidad de movilizar la mayoría que es. Pero si cada cual sigue por su lado lo que se movilizará será un desastre. ¿Es tan difícil entender esto?

10 diciembre 2007

Es hora de cambiarlo

Por Nelson Maica C.

¿Usted considera que este presidente cgi es un servidor público? ¿El primer servidor público? ¿Fue colocado en ese cargo para servirles a los venezolanos o para otra cosa? ¿Para ser un segundón del Stalin del Caribe? ¿Para ser un peón del fusilador rey nepótico del Caribe? ¿Para regalarle los recursos de todos los venezolanos a otros pueblos? ¿Para esclavizar al pueblo venezolano? ¿Para convertirse en un rey socialista, comunista? ¿Por cuánto tiempo fue elegido? Por cuatro años ¿Por qué lleva casi nueve en el cargo? ¿Por mañas? Y algo más. Bueno, ya es demasiado tiempo. Es hora de cambiarlo.

¿Qué consideró usted para elegir este presidente cgi? ¿Pensó que escogería el mejor o el menos malo? ¿Se imaginó usted como estaba o era el estado venezolano en 1998? ¿Pensó en cuáles serían las aptitudes que debería tener el ciudadano que dirigiría y administraría el Estado? ¿En 1998 Venezuela era una República Democrática en donde funcionaba, con muchos defectos, un Estado de Derecho? ¿Una de las democracias más sólidas de América, como afirmaban algunos? ¿Usted se creyó eso?

En el 98 había en Venezuela un poder público con tres ramas, supuestamente independientes, y en donde estaba la “oposición” y servían de contrapesos y equilibristas al poder, al Ejecutivo, fundamentalmente. La finalidad, desde el inicio de esa modalidad, era la de proteger al ciudadano, limitar el poder del estado y del gobierno y, también, impedir los atropellos de una mayoría contra las minorías. Así mismo, supuestamente en una república democrática como la del 98, en donde la mayoría decidía, por Constitución y por ley y por humanidad, debían respetarse los derechos individuales, no sólo porque son derechos naturales, sino porque pertenecen a la naturaleza humana y son anteriores a la creación y/o aparición del Estado. Y esto no ha cambiado ni cambiará. Evidentemente, algunos de esos presidentes demócratas abusaron de sus atribuciones; pero hubo y se dio la respectiva protesta y hasta pérdida de la presidencia. ¿Se acuerdan cual diputado, con su voto, salvo a un presidente de su condena?

Hoy día es inadmisible e insostenible, por ejemplo, que algún Estado decrete la exclusión de las mujeres de las universidades; la exclusividad del ejercicio político por los “revolucionarios” y/o “robolucionarios” y/o los “ñangaras”; la esclavitud; etc. ¿A quién se le ocurre, hoy día, por ejemplo, saltarse a la torera el “estado de derecho”, los derechos humanos, los tratados internacionales humanistas? Tal vez a este ciudadano presidente cgi venezolano, socialista, comunista, de nuevo cuño, del siglo XXI, descubridor del agua tibia y a sus verdugos voluntarios.

¿Cuántas ramas del poder público tiene “la bicha”? En apariencia, cinco; en la realidad, una. ¿Cuántas ramas del poder público tendrá “la roja, rojita”? ¿Ya los contó? ¿Si no funcionó y resolvió ningún problema con “la bicha”, con cinco ramas del poder público, cómo pretende que resolverá y funcionará algo con “la roja, rojita”? ¿Ya contó cuántas ramas del poder público tiene la roja, rojita? Hágalo. Se sorprenderá.

La generalidad de los estados, hoy día, se rigen por una Constitución y leyes para todos, sin caprichitos y sin unilateralismos odiosos con relación a los cargos y/o estatus social. Esta nueva Constitución roja es únicamente para los rojos ¿Matará a los demás? ¿Los esfumará? ¿Los va a fusilar como hizo el rey nepótico comunista de la isla de la felicidad?

Los ciudadanos en una república democrática gozan de libertad y hacen todo aquello que las leyes no prohíben y los empleados y/o funcionarios públicos, electos y/o seleccionados, están sujetos a realizar o no, cuanto las leyes les ordenan o pautan.
Pero por ahora, y con “la bicha”, nada se cumple y nada se exige. Con “la roja, rojita” el único que tiene obligaciones, supuestamente, es el estado. Funcionará igual que en Cuba. Ya es ampliamente conocido el resultado. ¿O, si?

Así las cosas, estamos perdiendo a trancos largos la fisonomía del estado venezolano, del estado de derecho que conocimos, que se venia construyendo con tanto tesón por parte de todos los ciudadanos del país desde su independencia; ahora construirán un nuevo estado solo para los rojos únicamente.

El actual estado enmarcado en “la bicha” parece que no tiene cerebro ni corazón. Las decisiones son tomadas al voleo, entre medianoche y el día, o entre gallos para media noche o madrugada, o mediante una inspiración momentánea en medio de una perorata y/o retahíla tiranicida mediática, dominguera o no. Sólo produce decretos y más decretos que el papel aguanta y aguanta. No tiene corazón porque aún vemos deambulando por las calles niños, ancianos, desempleados, indios, etc. Y tampoco se cambió el nombre el primer año, como prometió públicamente. Falsas promesas. Embustero. Pan y circo.

En nueve años y con tantos dólares entrando cada día y tanto dinero gastado en uniformes rojos, rojitos, carros nuevos, bochinches, viajes, fiestas, parrandas, propaganda, pintas, carteles gigantes horrendos, televisión, radio, pintando murales repudiables, espantosos, con figuras extrañas a nuestra historia, idiosincrasia, y los pobres siguen en su pobreza y este régimen se escuda en ellos y en nombre de ellos, de los pobres, dilapida los recursos y hace nuevos multiricos y se convierte en dictador.

Ahora en Venezuela no se cumple con la Constitución del 99 ni con las leyes; esto significa el fin de la democracia, el fracaso, el desastre político, es brindarles la oportunidad a los aventureros, a los no demócratas, a los tiranuelos que tanto y tantas veces han dañado a los pueblos de América Latina y, naturalmente, de Venezuela.

La Criatura de Jekyll Island (Segunda Parte)

Por Ricardo Valenzuela

Cartas Liberales

Desde el abandono de Nixon de los últimos vestigios del patrón oro en 1971, el dólar ha perdido casi el 100% de su valor. Si esta tendencia persiste, los precios en los EU se habrán doblado para cuando la generación que en estos momentos está naciendo entre a la fuerza de trabajo, dejando así el campo fértil para futuras crisis económicas y monetarias.

Durante años el mundo estuvo controlado por un Keynesiano sistema monetario internacional que fue impuesto por los EU e Inglaterra después de la segunda guerra mundial. Bretton Woods fue un sistema internacional del dólar manipulado como “patrón oro” para aprovechar el prestigio del sistema monetario más antiguo y estable del mundo. Finalmente, a principios de los años 70s, la comunidad financiera internacional abandona dicho sistema para arrojarnos a un mundo de monedas flotantes, economías manipuladas por los bancos centrales y especuladores internacionales estilo Soros.

En México, desde la administración de Echeverría, el Banco de México se había convertido en la caja chica del presidente de la república. Echeverría quiso estimular la economía a través del esquema Keynesiano de impresión de dinero para promover una demanda artificial utilizando para eso al banco central, los resultados ya todos los conocemos y todavía estamos pagando por ellos. En la administración de Salinas, bajo la mirada de Pedro Aspe, el Banco de México inició por primera vez, en casi 20 años, una responsable estrategia de la política monetaria del país con la desagradable tarea de combatir la inflación-devaluación provocada por las anteriores administraciones y lograr la estabilidad tan ansiada por los mexicanos.

En diciembre de 1988, al tomar Salinas posesión como presidente de la república, la inflación en el país corría a casi un 200%, el peso se había devaluado más de un 3000%, las reservas internacionales del Banco de México eran negativas, el déficit del presupuesto federal era ya ridículo, los intereses se asemejaban lógicamente a la inflación cotizados en cerca de un 200%. En diciembre de 1993 la inflación se había controlado en un 7%, las reservas del Banco de México eran de mas de 30,000 millones de dólares, se había logrado superávit en el presupuesto federal, los intereses se habían estabilizado abajo del 20%, el peso se había también estabilizado en $3.50 por dólar.

En diciembre de 1994 toma posesión Ernesto Zedillo como presidente de la república, se cambia radicalmente la política monetaria del país, se modifican las estrategias del Banco de México y, ante un problema de liquidez temporal, se opta por una “pequeña” devaluación. En esos momentos se da inicio a una de las peores crisis financieras a nivel internacional y obviamente una de las peores en nuestro país. La devaluación Zedillita había retrocedido el progreso de México por lo menos 30 años.

Desde que el mundo abandonó los últimos vestigios del patrón oro con el desmantelamiento de los acuerdos de Bretton Woods, nuestro planeta se ha convertido en una fábrica general de dinero artificial. Los gobiernos obviamente son los principales productores armados del sistema bancario mundial a través de sus prestamos apiramidados, pero la fábrica de lujo, sin lugar a dudas, son los bancos centrales. Sin embargo, recientemente ha hecho su aparición un nuevo esquema de creación de dinero artificial particularmente en México: el endeudamiento de los estados. Todos sabemos que en México la banca era insolvente y se tuvo que privatizar. Sin embargo, los señores feudales en los estados, a base de presión, obligaban a los bancos a darles prestamos con dinero que no existía, es decir, tenían que crearlo y lo fabricaban simplemente con la firma de un pagaré para después abonar esa cantidad a las cuentas del gobierno para “sus planes de desarrollo”, pero ese dinero no existía, se está fabricando absolutamente sin ningún respaldo y a eso, amigos, se le llama inflación, se le llama demanda artificial, se le llama irresponsabilidad cuando le partimos la madre al futuro.

Los señores feudales de esa forma daban la apariencia de “prosperidad” en sus cotos privados (estados), pero en realidad nos están emborrachaban con dinero artificial y alguien debía que sufrir la cruda, alguien debía pagar por los faltantes que se provocaban en el banco central vía esos prestamos de presión, independientemente que la mayoría de los endeudados estados no portaban capacidad de repagar, y adivinen quien tendría que hacerlo, “el pueblo”. Así es que el VAMOS POR MAS PROGRESO, se convertía en VAMOS POR MAS IMPUESTOS. En esta transa, como es natural, el supremo gobierno contaba con el apoyo incondicional de “algunos” banqueros favorecidos por las privatizaciones y de los empresarios pegados a la ubre que, por coincidencia, eran consejeros de los exprimidos bancos. Y la peor cruda de todas amigos, ahora se le llama FOBAPROA.

Pero esta forma de control sólo será una más de las que estará perdiendo el obsoleto estado-nación que al igual que la senil iglesia de la edad media, tuvo que ceder todo su poder a nuevas formas de entendimiento y cooperación de la sociedad, después de haberla dominado por siglos. El verdadero tema es control. El internet está tan desarrollado y expandido que hará imposible que algún gobierno lo pueda controlar. Creando una incontenible zona de comercio global, antisoverana e irregulada, el internet pone en duda la supervivencia de estado-nación. A medida que el cybercomercio se desarrolle, dará paso al nacimiento del cyberdinero.

Este sí realmente será un juego diferente, será uno de los tiros de gracia al estado-nación y con ello a sus reyecitos, señores feudales y todos los vampiros pegados a la ubre del estado. Muy próximamente, todas las transacciones se llevarán a cabo a través del mercado electrónico, con dinero electrónico, en ese momento muere la integración monetaria europea y la que nosotros estamos prediciendo se “iniciará”, la de América Latina dominada por el FED.

Esta nueva forma de dinero digital será la pieza clave en el desarrollo del cybercomercio. Esta nueva forma de dinero consistirá en largas secuencias de multimiles de dígitos en interminables números. Único, anónimo, verificable, este nuevo dinero conciliará las transacciones mas sofisticadas imaginables. Será también divisible en microscópicas fracciones de valor. Será transferible solo accionando una tecla de computadora en un mercado de miles de trillones de dólares, un mercado sin fronteras, y sobretodo totalmente fuera del control de los gobiernos para regularlo, para gravarlo.

Este nuevo dinero como es obvio será desnacionalizado. Cuando los individuos soberanos puedan ejecutar transacciones internacionales en un nuevo mundo empresarial en el que no habrá realidad física, ya no tendrán que tolerar la sucia practica de los gobiernos de destruir sus monedas a través de inflación. El control del dinero emigrará de las elegantes oficinas de los bancos centrales al mercado global, de las manos de los mercaderes a la del verdadero pueblo, el mercado.

A escatologia e a hegemonia comunicacional

Por Rivadávia Rosa

“Acuse os outros de fazer o que você está fazendo”.
Wladmir Illich Ulianov Lênin (1870-1924), fundador do totalitarismo soviético.

A linguagem escatológica[1] –tem por objetivo– substituir o argumento pelo insulto, assim deixa-se de argumentar, de persuadir e se interdita o debate e a política – primeiro desaconselhando o simples pensar; depois proibindo de pensar; por fim mediante um longo processo de lavagem cerebral, impede-se a expressão do pensamento e os que se atrevem a pensar e se expressar são reprimidos e punidos até com a pena de prisão. É A velha estratégia do bolchevismo mafioso – desqualificar o oponente quando não têm argumentos.

A VIOLÊNCIA pode ser desde gestos obscenos - diante da ‘más’ notícias – ou mediante insultos, raiva, ódio, ressentimento, sem nenhuma objetividade, mas visando interditar o diálogo e o intercâmbio de idéias – com o vil propósito de levar a condicionamentos de adesão e a autocensura, em lugar do contraponto de fatos e argumentos para demonstrar a verdade, principalmente quando enveredam para culpar a culpar a imprensa que mesmo diante da docilidade é agredida quando contraria os interesses hegemônicos.

O LINGUAJAR POLÍTICO DEPRECIATIVO NOVILINGÜÍSTICO – vai desde direita, fascista, nazista, conservador, reacionário - utilizados perversamente como ferramentas conceituais quer por políticos e militantes, quer pela mídia - para destruir – desqualificar midiaticamente o oponente (erigido a inimigo) que pode ser desde uma pessoa, uma religião ou até um Estado.

ESSA POSTURA estarrecedora pretende demonstrar a pseuda superioridade moral de membros de facção partidária que se diz ‘portadora do monopólio da ética, da democracia e transparência’, ‘nunca vista antes no mundo’; e de outras da mesma gênese neo-regressiva totalitária que são na realidade verdadeiros impostores (i) (a) moral.

O certo é que a doutrina socialista-comunista (dogma) – ‘pré julga’ a história de forma determinista, ou seja, ‘em nome da história’ coloca-se indevidamente em uma posição de superioridade com relação ao campo da controvérsia, desqualificando de forma autoritária qualquer outra forma de pensamento, mediante falsas evidências e falsidades múltiplas, quer movidos pela fé (má), perversidade e preconceito ideológico, quer pela viseira ideológica.

ASSIM OS PRINCÍPÍOS E VALORES democráticos, o respeito à liberdade de expressão e à própria honra e dignidade pessoal – são tripudiados cinicamente - quando o debate de opiniões ou a discussão racional envereda para a agressão ou a desqualificação pessoal.

ESSA estratégia do socialismo autoritário também percebida nos regimes nazi-fascista (neo) populistas - é criar um inimigo – interno/externo e anterior atribuindo-lhe a culpa de todos os males – e assim, projetando-se no que ocorreu antes, depredar sem limites. Para isso tudo que ocorre de ruim hoje – como o fracasso da ‘nova governança’ por elles instituída é culpa de governos anteriores que, e, quando convém remonta até o descobrimento do Brasil em 1500.

NAZISTA – é a palavra mais usada, mas ocultando que o nazismo é co-irmão do comunismo, com a única diferença que os nazistas pagaram por todos os crimes, depois da guerra e o socialismo-comunismo que promoveu o maior holocausto na face da Terra – continua impune e, seus devotos ainda se autojulgam democratas, igualitários e defensores dos direitos humanos (no Google podem ser conferidos os famigerados processos de Moscou).

Os crimes do comunismo em dimensão extremamente maior não foram punidos e, por isso eles continuam fazendo apologia da barbárie travestida de ‘democracia, direitos humanos, igualdade, defesa dos pobres ... A esquerda pode maquiar-se de democrata, porém a verdadeira democracia usar trajes de esquerda é um verdadeiro ultraje.

COM EFEITO, PELA (A) LÓGICA NEO-REGRESSIVA TOTALITÁRIA: ‘Quando os outros matam são assassinos, porém quando são eles próprios que matam estão ‘lutando para a libertação do povo’, em nome do povo, o sempre e respeitável e distinto povo. RESUMINDO – eles cumprem missão. Tudo em nome da ‘causa’.

ASSIM - até – o bom senso e a dignidade sempre são monopólio delles.

NAS COMUNS COMPARAÇÕES de Hugo Chávez com Benito Mussolini, George W. Bush com Adolf Hitler e Mussolini, o Estado de Israel com o regime nazista, o Islamismo fundamentalista ou o regime cubano comunista de Castro com qualquer das versões dos movimentos fascistas – é um disparate conceitual e histórico (seria similar compará-los com NAPOLEÃO BONAPARTE, LUÍS XIV, IDI AMIN DADA, CARLOS V, FRANÇOIS DUVALIER, ANASTASIO SOMOZA, MAO TSE TUNG, O PRÍNCIPE SIHANOUK, ou com o Movimento de Libertação da Argélia, o KHMER VERMELHO ou as FARC colombianas. Tratam-se de ideologias criminosas.

O CERTO É QUE – alguns ‘sinais exteriores’ já estão escancarados e só não os vêem os portadores de viseira ideológica – há semelhanças que podem não ser mera coincidência.

O QUE DIZEM OS SOCIALISTAS/COMUNISTAS:

"Quem luta pelo comunismo tem de poder lutar e não lutar; dizer a verdade e não dizer a verdade; manter a palavra e não cumprir a palavra, etc., etc., etc". Bertolt Brecht a seus camaradas em Die Massnahme; e completa -''Não somos melhores do que ninguém, melhor é a nossa causa.

“O Estado soviético, Wilson reconhece, falsifica a História, paga um exército de informantes, cria uma atmosfera de medo e suspeita e pratica uma política de terror oficial.” (John Dos Passos, citado por Jeffrey Meyers, in Edmund Wilson, uma Biografia, ed. Civilização Brasileira, Rio, 1997, p. 219

“O melhor é corromper! O melhor é corromper!”. Lênin

“Devemos estimular sem tréguas a energia e a natureza dos ‘tovarishchs’ (camaradas) pela violência”. Lênin

O QUE DIZIAM OS NAZISTAS (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães):

“Ninguém perguntará ao vitorioso se mentiu ou disse a verdade.” ADOLF HITLER

"Minta. Minta muito. Minta descaradamente. Minta ininterruptamente e a mentira se transformará em verdade." Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler

"Que significa ainda a propriedade e que significam as rendas? Para que precisamos nós socializar os bancos e as fábricas? Nós socializamos os homens." (Adolf Hitler, citado por Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pg 218-219)

"Nós somos socialistas, nós somos inimigos do atual sistema econômico capitalista para a exploração dos economicamente fracos, com seus salários injustos, com sua indecorosa avaliação do ser humano de acordo com a riqueza e a propriedade em vez de sua responsabilidade e desempenho, e nós estamos todos determinados a destruir esse sistema sob todas as condições." Adolf Hitler (in discurso de Primeiro de Maio de 1927, citado por Toland, 1976).

AS AMEAÇAS contra a liberdade de imprensa seguem os modelos neo-repressivos totalitários – e já mostrou a sua cara cubana na República Bolivariana da Venezuela – com a não renovação da concessão da Radio Caracas Televisión (RCTV) – confiscou suas instalações - sob o silêncio obsequioso ou até a aprovação explícitas dos países do MERCOSUL e da própria Organização dos Estados Americanos (OEA) – que desconsiderou o princípio de defesa dos direitos humanos e coletivos e da liberdade de imprensa – o que coloca em risco a própria democracia e o futuro da liberdade no rincão latino americano.

A ESSE PROCESSO É AGREGADO INSIDIOSAMENTE O princípio da corrupção sistêmica instituído pelos profetas do totalitarismo comunista, assim expresso: “Quem luta pelo comunismo tem de poder lutar e não lutar; dizer a verdade e não dizer a verdade; manter a palavra e não cumprir a palavra, etc., etc., etc". Bertolt Brecht a seus camaradas em Die Massnahme; ''O fim pode justificar os meios enquanto houver algo que justifique o fim''. Leon Davidovich Bronstein (Trotsky). “É moral tudo o que serve para destruir a velha sociedade exploradora para unir todos os trabalhadores em torno ao proletariado que está criando uma nova sociedade comunista”, e, complementa lapidarmente - “O melhor é corromper! O melhor é corromper!”. Wladmir Illich Ulianov Lênin (1870-1924), Colected Works (1923), XVI, p. 142-145.

PORÉM - eles se dizem legitimados pelo apoio popular - assim como - LE PEN na França que quase ganhou as eleições; ADOLF HITLER eleito com massivo apoio popular; o sanguinário ditador FIDEL CASTRO – sempre foi eleito – pelo partido único (segundo anunciam seus devotos será ‘re-re...reeleito em 2008) e, mesmo quando morto certamente será ungido ‘santo’ para ser adorado pelos devotos.

Uma vez seduzida a plebe ignara pelo canto do igualitarismo futuro - Todos os ditadores enquanto no poder – são populares e venerados como um messias salvador.

Na democracia, no Estado de Direito impõe-se o governo da lei, do pluralismo e da diversidade, em que Estado tem o poder/dever de assegurar a justiça e a igualdade de oportunidade, o respeito as diferenças de idéias e opiniões, em lugar de temê-las ou calá-las; o poder do diálogo e do consenso, da transparência e da absoluta liberdade de expressão são imperativos de ordem legal e moral.

TODAVIA os ‘grandes inquisidores’, acusadores radicais, detentores do monopólio da ética na política e seus defensores intransigentes quando no governo se acusados por qualquer ato que prima facie beire à ilegalidade repetem o chavão (nada a ver com o honrado CHÁVEZ) - que tudo não passa de acusação eleitoreira, conspiração das elites, da mídia e, até da ‘classe média’, seguida da desqualificação pessoal incorporada como ‘mantra’ em qualquer debate ou discurso retórico.

COM EFEITO, o partido travestido de ético, democrático e transparente – rápido e eficiente para indicar o caminho correto, quando na oposição, revela-se absolutamente incapaz de segui-lo quando no poder, porque está demasiadamente preocupados com os imensos valores em negociação e com a missão de nos convencer e impor o que somente eles consideram bem público.

DIZEM-SE PROGRESSISTAS, MAS caracterizam-se por defender as políticas econômicas e sistemas políticos dos países que menos progridem. No século XX os chamados progressistas (autoqualificativo absolutamente contraditório) – só defendiam os sistemas e países que menos progrediam. CRITICAVAM os EUA, com severas censuras por manter boas relações com SOMOZA, BATISTA ou FRANCO, exatamente o que eles fazem hoje com FIDEL CASTRO, HUGO CHÁVEZ, ZAPATERO e outros esquerdizóides latinos americanos.

NO PODER – com o descaramento e cinismo que os caracteriza – em nome do respeitável e distinto ‘povo’(poder do povo-poder del pueblo) de quem eles dizem que ‘ouvem as vozes’ ou os ‘roncos’(coisa que nem FREUD, explicaria) – ameaçam usá-los e os fazem através dos movimentos anti-sociais contra o Estado de Direito - enquanto usufruem das benesses do poder aparelhando criminosamente o Estado.

Durante décadas, os esquerdistas mediante técnicas gramscianas inculcaram na cultura e nas mentes das pessoas a idéia de que os socialistas são mais sensíveis ao sofrimento dos pobres, que os governos de esquerda são mais honestos, democráticos, transparentes e mais ‘dedicados ao bem comum e que a corrupção é um mal do capitalismo’.

ESSA IDEOLOGIA – por meio de desejos, sonhos, anseios e temores – conquista o coração e a mente da massa (plebe ignara) pouco instruída e carente de formação e afeto, tratando-se as kamarada/companheiro, doutrinados pelo catecismo messiânico, passam a expressar essas idéias confusas e sofismas em círculos, em foros, programas de televisão, e na mídia em geral em que encontram criaturas semelhantes, que lhe dão não só razão e apoio, mas também os livra de qualquer esforço no sentido de ter um pensamento livre e crítico. ESSA É GÊNESE DA PATOLOGIA – que produz uma mente enferma e criminosa, alijada de pensar por si mesma, mas acha pode cometer a aberração de pretender ‘salvar a humanidade’.

Desta forma - os neo-regressistas totalitários agarrados ainda na tábua de salvação da ideologia do século passado, fracassada com o colapso da URSS e seus ‘satélites’, muito bem simbolizada na ‘Derrubada do Muro de Berlim’, ‘desencarnam’ no maior descaramento reconfigurados em ‘democratas’ na maior fraude involutiva dos últimos dois séculos.

[1] ESCATOLOGIA – tratado acerca dos excrementos (AURÉLIO).

La enfermiza Constitución boliviana

Por José Brechner

Pese al fraude -porque fraude hubo, y le quitó por lo menos 20 por ciento de los votos a la oposición en los resultados finales- en Venezuela se impuso el NO, en el referéndum para aprobar una nueva constitución política, que buscaba dar poderes ilimitados y vitalicios al maniático coronel, quien no tuvo más alternativa que aceptar su derrota. En Bolivia, el segundo país controlado por Chávez, se instituyó una Asamblea Constituyente con las mismas pretensiones, y el tiro también les está saliendo por la culata.

Para participar en el foro se escogió a decenas de legisladores iletrados, que andan correteando por el país buscando un lugar para sesionar, escondiéndose de la población indignada que no está dispuesta a tolerar más imposiciones totalitaristas. Entre los muros y las tinieblas de un cuartel militar, los asambleístas del partido gobernante -Movimiento al Socialismo- aprobaron en grande, por consenso y sin que participara la oposición, la Constitución Política más oscura, retorcida, imbécil e inaplicable que un ser humano pueda imaginar.

La falta de criterio y sentido común, característica de los analfabetos, brillan en el tratado, que está plagado de palabras sin sentido ni contenido, y que debido a su kilométrica extensión, sólo se puede citar parcialmente, dando una mirada a algunas partes salientes que permiten apreciar el nivel al que puede llegar la ignorancia. Su introductorio primer artículo, es el comienzo de un prosaico viaje al mundo de lo barroco, y da la pauta de lo que es el resto del compendio. Dice así: “Bolivia se constituye en un Estado Unitario Social de Derecho Plurinacional Comunitario, libre, autonómico y descentralizado, independiente, soberano, democrático e intercultural. Se funda en la pluralidad y el pluralismo político, económico, jurídico, cultural y lingüístico, dentro del proceso integrador del país”.

Bla-bla-bla… ¿Pluralismo económico y jurídico? ¿Significa que cada uno puede hacer sus negocios y juicios como le parezca mejor? Increíblemente, la respuesta es Sí, pero sólo si se es miembro de una etnia primigenia. Los demás deben obedecer la ley. Su artículo quinto reconoce como idiomas oficiales a 36 lenguas autóctonas además del castellano. Entre los idiomas figuran el weenhayek y el yaminawa. El primero pensé que era el nombre del esposo de Salma Hayek, pero no recuerdo que la mexicana fuese casada. El segundo, me parece haberlo probado en un restaurant sushi.

El documento es nulo porque prescribió el tiempo para su estudio y aprobación, además de que fue votado sin escrutinio, en una jurisdicción ajena a la especificada en la convocatoria a la asamblea. Sin embargo, el mundo merece conocer la clase de pensadores políticos con que cuenta el gobierno indigenista, originario, bolivariano, multiétnico, multicultural, autónomo, independiente, anti-imperialista, integracionista, multifuncional, multiuso y cualquier otra bobada que se le quiera agregar, ya que según la mentalidad autóctona, las palabras rimbombantes, de las que ni siquiera saben su significado, le dan mayor importancia al texto.

Con referencia a los derechos y libertades individuales, los franceses de la revolución se quedaron cortos. Los originarios dicen: “Los derechos, libertades y garantías reconocidos por esta Constitución son inviolables, universales, interdependientes, indivisibles y progresivos”. ¿Interdependientes, indivisibles y progresivos? ¿Progresivos significa que las libertades aumentan a medida que se es libre?

Los derechos fundamentales ya no son fundamentales sino “Fundamentalísimos”, como está escrito textualmente, y establecen que: “Toda persona tiene derecho al agua y a la alimentación”. Los bolivianos deben estar agradecidos porque se les concede autorización para mantenerse vivos.

Su Capítulo IV sobre “Derechos de las Naciones y Pueblos Indígenas Originarios Campesinos” en su primer artículo dice in extenso, que los indígenas tienen el derecho: “A existir libremente”. Los sensibles y generosos gobernantes permiten existir a sus congéneres. Ese debe ser el motivo por el que Evo Morales fue postulado al Nobel de la Paz. Los legisladores nativos, no advierten el grado de agravio y discriminación hacia ellos mismos que denota semejante postulado.

El capítulo señalado es una constitución aparte, lleno de contradicciones con el cuerpo fundamental del escrito. Fue confeccionado solamente para los habitantes originarios, que tienen atribuciones preferenciales, por encima del resto de la población, y prácticamente les permite hacer lo que les dé la gana.

El neocomunismo, como es lógico, resalta cuando se toca el tema de la propiedad, indicando que: “Toda persona tiene derecho a la propiedad privada, individual o colectiva, siempre que ésta cumpla una función social”. Obviamente, la “función social” la establece el estado confiscador.

La ridícula Constitución confirma que el socialismo es una enfermedad mental. El documento es una aberración intelectual, política y humana, digno de un análisis psiquiátrico.