28 febrero 2007

HÁ NO MUNDO DOIS SISTEMAS ECONÔMICOS: o capitalista e o comunista.


Por Rivadávia Rosa

As nações que se denominam comunistas mediante do colapso de suas economias têm recorrido a incipientes medidas capitalistas: Vietnã, Coréia do Norte, China, Rússia e ex-satélites (URSS - depois de sete décadas promovendo a maior barbárie do século passado (1917-1991) e até Cuba, mas sob o rígido controle do Partido-Estado. Tudo sob “liberdade vigiada”.

WLADMIR ILLICH ULIANOV LÊNIN adotou a Nova Política Econômica (NEP) pela necessidade de realizar um “recuo estratégico” e, assim, alcançar melhor o objetivo final do comunismo, cujo caminho acreditava, só os bolcheviques podiam alcançar. Desta forma foi um mero recuo tático, imposto pela realidade, como “concessão à sociedade real”, mas essa assim que ameaçou ao mesmo tempo o poder da ideologia e o de IOSSIF VISSIRIANOVITCH DJUGATCHVILI STALIN (JOSEPH STALIN) tem-se outro resultado bem retratado em Zero e o Infinito (Darkness at Noon - 1940) de ARTHUR KOESTLER (1905-1983) e nos famigerados "processos de Moscou".

Nesse mesmo sentido, assim se manifestou o presidente chinês JIANG ZEMIN, num discurso em homenagem ao 80º aniversário do Partido Comunista chinês, na Grande Ala do Povo na Praça da Paz Celestial em Pequim: “No passado, nosso entendimento dessa questão era muito superficial e simplista”, ... a sociedade humana rumará inevitavelmente ao comunismo..., acrescentando não é possível nem necessário divisar ou descrever em grandes detalhes”, com ou quando a sociedade humana chegara lá. (CRAIG S. SMITH – Trabalhadores do Mundo, invistam – OESP 26/08/2001).

Esse raciocínio segue a linha de pensamento do “profeta” KARL MARX: “se as condições materiais que necessariamente resultarem no desaparecimento do modo capitalista de produção e, com ele, na derrubada da classe dominante capitalista, não tiverem ainda desaparecido no processo histórico, mas, não obstante, isso aconteça antes que a história o exija, então a vitória do proletariado na subversão do domínio da classe capitalista pode ser apenas temporária.” (Deutsche-Bruesseler-Zeitung, 11/11/1847).

No Socialismo/Comunismo o Estado prescreve o que deve ser a sociedade, ocupa o lugar da sociedade civil, confundindo de uma vez só as instâncias executiva, legislativa, judiciária, policial e administrativa, tornando-se um mesmo ator/protagonista, onisciente e onipotente –é o Partido-Estado– o regime totalitário –com partido único, ideologia obrigatória (dogma), controle absoluto da mídia e do ensino (doutrina), monopólio estatal dos meios de produção, circulação e distribuição, o terror e a ameaça/conspiração permanente, restrição/fechamento entrada/saída do país de nacionais e estrangeiros– em resumo o materialismo – convertido em ‘Deus-Estado.

O Capitalismo não deixa de ter suas mazelas, mas quando suas ações afrontam a ordem jurídica são punidas, auto corregidas enquanto que os crimes do comunismo cuja dimensão da barbárie provocada pela ação (des) humana é extremamente maior, além de não o serem, são sistematicamente ocultados e até objeto de apologia, mediante permanente retórica discursiva, propanda, doutrinação e falsificação histórica.

Confira no artigo ¿Traiciona el PCCh a Deng Xiaoping?

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